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Porto Alegre, quarta-feira, 11 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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rela��es internacionais

Not�cia da edi��o impressa de 12/04/2018. Alterada em 11/04 �s 20h49min

Guerra comercial entre China e EUA pode afetar crescimento global, diz FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) segue otimista com as perspectivas de crescimento global, mas alertou que "nuvens mais escuras" se aproximam, num momento em que o conflito comercial entre Estados Unidos e China está criando uma incerteza significativa para empresas e cadeias globais de fornecimento de matéria-prima.
Num discurso em Hong Kong, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, afirmou que as prioridades para a economia global são evitar o protecionismo, proteger-se contra o risco financeiro e promover o crescimento a longo prazo.
"A história mostra que restrições importantes afetam a todos, especialmente os consumidores mais pobres", disse. "Não apenas elas (as restrições) levam a produtos mais caros e escolhas mais limitadas, mas também impedem que o comércio desempenho seu papel essencial de ampliar a produtividade e disseminar novas tecnologias." Segundo ela, a melhor maneira de combater desequilíbrios é com ferramentas fiscais ou reformas estruturais, acrescentando que as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) correm o risco de serem "dilaceradas", o que seria "um fracasso político coletivo e imperdoável".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem atacado a OMC. Na semana passada, Trump afirmou que os EUA são tratados injustamente na OMC em relação a China, a quem acusou de ser uma grande potência que recebe benefícios da organização.
Em seu discurso desta quarta-feira, Lagarde afirmou que as autoridades monetárias precisam se comprometer com a igualdade de condições e resolver disputas sem usar medidas excepcionais - Trump impôs tarifas comerciais contra a China, que contra-atacou também com ameaças de sobretaxas a produtos americanos. "Há ameaças, há contra-ameaças, há uma tentativa de abrir um diálogo -- devemos apoiar essa tentativa de diálogo o máximo que pudermos", disse.
 
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