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Economia

- Publicada em 11 de Abril de 2018 às 16:33

Exportações gaúchas têm melhor mês de março da série histórica, aponta Fiergs

Somando US$ 432 mi, setor de commodities quebrou recorde para o período, puxado pela soja

Somando US$ 432 mi, setor de commodities quebrou recorde para o período, puxado pela soja


MARCO QUINTANA/JC
As exportações do Rio Grande do Sul registraram forte alta, de 19%, em março deste ano, em relação ao mesmo mês de 2017, fechando em US$ 1,56 bilhão. O valor embarcado foi o mais alto para o mês de toda a série histórica, iniciada em 1996. Os dados foram divulgados pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta quarta-feira (11).
As exportações do Rio Grande do Sul registraram forte alta, de 19%, em março deste ano, em relação ao mesmo mês de 2017, fechando em US$ 1,56 bilhão. O valor embarcado foi o mais alto para o mês de toda a série histórica, iniciada em 1996. Os dados foram divulgados pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta quarta-feira (11).
A alta foi puxada principalmente pelo setor de commodities, que cresceu 36,7% influenciado pelo desempenho da soja (+45,7%), somando US$ 432 milhões. O resultado também quebra o recorde do setor para o período, o qual era de US$ 315,6 milhões em 2017. 
Na indústria de transformação, as vendas externas no terceiro mês do ano alcançaram US$ 1,12 bilhão, 13,6% a mais nessa base de comparação, o melhor resultado desde 2013 (US$ 1,14 bilhão). A Fiergs destaca que o desempenho do segmento exportador industrial gaúcho só não foi melhor porque março de 2018 contou com 21 dias úteis, 2 a menos, enquanto que em igual período do ano anterior foram 23 (incluindo a Quarta-feira de Cinzas). Quando feito, o cálculo do valor médio exportado por dia útil ajuda a corrigir as distorções causadas pelo efeito do calendário. Por essa métrica, os embarques do setor secundário avançaram 24,4%, em função do incremento de US$ 42,8 milhões para US$ 53,2 milhões.
“A escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China pode, por um lado, refrear o crescimento econômico mundial e, consequentemente, arrefecer a demanda externa por nossos produtos. Por outro lado, esse efeito pode ser parcialmente contrabalançado pelo aumento das exportações de alguns setores para os quais devem valer as sobretaxas, como carnes, vinhos e produtos químicos”, diz em nota o presidente da instituição, Gilberto Porcello Petry.
Os subsegmentos da indústria com as principais contribuições positivas para o aumento no setor foram Celulose e papel (564,7%), Tabaco (103,6%) e Alimentos (10,6%). Em contrapartida, Veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,6%), Máquinas e equipamentos (-13,8%), Produtos de metal (-15,7%) e Químicos (-4,6%) foram as maiores influências negativas.
Ainda sobre março, as importações totais subiram 17,3%, totalizando US$ 917 milhões. Por categoria de uso, os segmentos de Bens intermediários (14,5%), Bens de consumo (53,9%) e Combustíveis e Lubrificantes (11,2%) subiram, enquanto Bens de capital teve estabilidade.
No primeiro trimestre de 2018, as exportações totais gaúchas chegaram a US$ 5,83 bilhões, o que representa alta de 75,6% em relação ao mesmo período de 2017.
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