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Porto Alegre, ter�a-feira, 10 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Agroneg�cios

Not�cia da edi��o impressa de 10/04/2018. Alterada em 10/04 �s 00h13min

Saldo comercial do campo alcan�a US$ 7,79 bilh�es

Complexo soja se destacou no valor exportado, com alta de 44,3%

Complexo soja se destacou no valor exportado, com alta de 44,3%


/EMATER/DIVULGA��O/JC
As exporta��es do agroneg�cio somaram US$ 9,08 bilh�es em mar�o, registrando crescimento de 4,1% em rela��o ao mesmo m�s do ano anterior, quando as vendas foram de US$ 8,73 bilh�es. As importa��es de produtos do setor alcan�aram US$ 1,29 bilh�o (-6,9% abaixo de mar�o de 2017). Como resultado, a balan�a comercial do setor registrou saldo positivo da ordem de US$ 7,79 bilh�es. Os produtos do agroneg�cio representaram 45,2% do total das vendas externas brasileiras no m�s, com aumento de quase dois pontos percentuais de participa��o comparado a mar�o do ano passado.
Os produtos de origem vegetal foram os que mais contribu�ram para o crescimento das exporta��es do setor, com incremento de US$ 417,08 milh�es, principalmente em fun��o de produtos florestais, cujas vendas externas foram
US$ 374,49 milh�es superiores. Se destacaram outros setores, como sucos ( US$ 107,51 milh�es); cereais, farinhas e prepara��es ( US$ 93,55 milh�es); fumo e seus produtos ( US$ 78,84 milh�es); e fibras e produtos t�xteis ( US$ 27,97 milh�es).
Quanto ao valor exportado, destacaram-se complexo soja (44,3%), carnes (14,8%), produtos florestais (13,9%), complexo sucroalcooleiro (7,0%) e caf� (4,5%). Os cinco setores representam 84,4% das exporta��es do setor. O complexo soja registrou montante de US$ 4,03 bilh�es em exporta��es no m�s, o que representou queda de 0,8% sobre mar�o/2017. A redu��o na quantidade embarcada do gr�o (-1,8%), aliada a um pre�o m�dio 1% inferior, resultou na redu��o, em valor, de 2,8%, passando de US$ 3,53 bilh�es em mar�o de 2017 para US$ 3,44 bilh�es, explica o coordenador de Competitividade do Departamento de Acesso a Mercados do Mapa, Luiz Fernando Wosch.
J� as exporta��es de farelo de soja registraram crescimento de 16,8%, atingindo US$ 507,14 milh�es, enquanto as exporta��es de �leo de soja diminu�ram 5,8%, com US$ 84,47 milh�es.
As carnes ocuparam a segunda posi��o no ranking, alcan�ando US$ 1,34 bilh�o, praticamente o mesmo valor registrado no m�s em 2017. O principal produto do setor foi a carne bovina, cujas vendas foram de US$ 591,97 milh�es, recorde hist�rico para mar�o. Em rela��o ao mesmo m�s em 2017 houve incremento de 22,1% das vendas, em fun��o da amplia��o da quantidade em 24,1%, que compensou a queda de 1,6% no pre�o.
As exporta��es de frango apresentaram queda de 9,7%, com
US$ 580,59 milh�es. Al�m da retra��o da quantidade (-1,6%), houve queda no pre�o m�dio do produto (-8,2%). Tamb�m houve queda nas vendas de carne su�na (-23,4%), decorrente tanto da retra��o na quantidade embarcada (-7,8%), quanto do pre�o (-16,9%).
As importa��es de produtos do agroneg�cio sofreram queda de US$ 96,09 milh�es na compara��o com mar�o de 2017 e mar�o de 2018. Os principais produtos adquiridos pelo Brasil foram: pescados (US$ 142,72 milh�es); �lcool et�lico (US$ 135,19 milh�es); trigo
(US$ 87,73 milh�es); papel
(US$ 78,73 milh�es) e vestu�rio e produtos t�xteis de algod�o (US$ 58,35 milh�es). Al�m dos pescados e do trigo, outros produtos que tiveram as maiores redu��es em importa��es foram arroz (-US$ 30,93 milh�es), l�cteos (-US$ 22,53 milh�es) e malte (-US$ 15,24 milh�es
A �sia se manteve como principal regi�o de destino das exporta��es do agroneg�cio, somando
US$ 4,65 bilh�es. A Uni�o Europeia ocupou a segunda posi��o no ranking de blocos econ�micos e regi�es geogr�ficas de destino das vendas externas do agroneg�cio brasileiro no m�s. Houve crescimento de 22,9% nas vendas ao mercado.

Estado credencia laborat�rio de diagn�stico de brucelose

A cadeia produtiva do leite do Rio Grande do Sul passa a contar com mais um endere�o para a realiza��o de testes de brucelose animal. O Estado ganha o seu segundo laborat�rio credenciado pelo Minist�rio da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento (Mapa). O Laborat�rio de Microbiologia Veterin�ria (Microvet) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) teve sua metodologia acreditada e credenciada pelo Mapa. Os primeiros testes j� come�aram a ser feitos com a distribui��o dos reagentes.
O superintendente do minist�rio no Rio Grande do Sul, Bernardo Todeschini, classificou o credenciamento como de grande import�ncia para a sanidade animal do Estado, especialmente pelo fato de dobrar a capacidade de realiza��o de testes contra enfermidades bovinas em uma regi�o com grande concentra��o pecu�ria. "O local escolhido � estrat�gico, junto a uma das institui��es mais reconhecidas do Brasil e pr�ximo de um grande contingente de profissionais que atuam na Medicina Veterin�ria", destaca Todeschini.
O Microvet vem para atender a uma demanda reprimida na �rea de sanidade animal - de ind�strias, propriedades e comunidade acad�mica - e se torna o segundo capacitado a realizar teste de brucelose, ao lado do Instituto de Pesquisas Veterin�rias Agropecu�rias Desid�rio Finamor (IPVDF), em Eldorado do Sul. Em todo o Brasil, s�o apenas 13 laborat�rios credenciados para a detec��o da enfermidade no rebanho. Segundo Darlan Palharini, secret�rio executivo do Sindilat, o credenciamento de mais um laborat�rio � importante para a log�stica do Estado. De acordo com ele, o Rio Grande do Sul � o estado que mais realiza testes, justamente por ter uma pol�tica incentivada pelo Sindilat. "Com o apoio do Fundesa, o Sindilat busca o maior n�mero de propriedades com controle da tuberculose e brucelose. E, com essa a��o, o Rio Grande do Sul se habilita a ter uma maior participa��o no mercado brasileiro e mundial de derivados do leite e carne", afirma Palharini.
De acordo com Geder Paulo Herrmann, respons�vel t�cnico do Microvet, o laborat�rio est� apto a realizar ensaios em amostras oriundas dos programas e controles oficiais em sanidade animal com escopos em teste de triagem e confirmat�rio para obten��o do diagn�stico. Toda a metodologia pertence ao Programa Nacional de Controle e Erradica��o da Brucelose e Tuberculose Animal do Mapa.

Custos e Mercosul pautam debate sobre Plano Safra 2018/2019

Promovido pela Frente Parlamentar da Agropecu�ria (FPA) e pela Federa��o das Associa��es de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), o debate sobre o Plano Safra 2018/2019 trouxe as demandas das entidades ga�chas do setor para o pr�ximo Plano Agr�cola e Pecu�rio, realizado pelo governo federal, e que deve ser anunciado nos pr�ximos meses. O evento contou com a presen�a do secret�rio de Pol�tica Agr�cola do Minist�rio da Agricultura, Wilson Vaz Ara�jo.
O vice-presidente da Federarroz, Alexandre Velho, refor�ou, mais uma vez, os problemas enfrentados com a cadeia produtiva do arroz. Foi solicitada a agiliza��o por parte do governo em rela��o � libera��o do mecanismo de Aquisi��es do Governo Federal (AGF). Velho lembrou que, na semana passada, se encaminhou, com o Banco do Brasil, uma solu��o emergencial para o endividamento dos produtores de arroz, que deve ser fechada nos pr�ximos dias. "� uma solu��o emergencial, mas consideramos paliativa, porque n�o resolve o endividamento no curto prazo", destacou.
Outro ponto questionado pelo dirigente da Federarroz foi a disparidade do custo de produ��o e dos pre�os m�nimos do arroz, que hoje est�o em R$ 36,01 a saca de 50 quilos. A ideia � pedir uma revis�o dos valores. "� uma conjun��o de fatores que precisamos trabalhar com o Minist�rio da Agricultura, com os custos de produ��o e os pre�os m�nimos. Existe uma defasagem no pre�o m�nimo do arroz entre 10% e 15% e a Conab", revelou.
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