Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 09 de Abril de 2018 às 08:43

Petróleo opera em alta, recuperando-se após queda na semana passada

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo avançam na manhã desta segunda-feira (9), recuperando-se parcialmente após recuos consideráveis na semana passada. Tensões na Síria estão no radar, embora a cautela com o comércio global e a produção forte nos Estados Unidos contenha o movimento nesse mercado.
Os contratos futuros de petróleo avançam na manhã desta segunda-feira (9), recuperando-se parcialmente após recuos consideráveis na semana passada. Tensões na Síria estão no radar, embora a cautela com o comércio global e a produção forte nos Estados Unidos contenha o movimento nesse mercado.
Às 8h28min (de Brasília), o petróleo WTI para maio subia 0,45%, a US$ 62,34 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho tinha ganho de 0,70%, a US$ 67,58 o barril, na ICE.
O WTI recuou 2,33% na sexta-feira (6) e em toda a semana passada teve baixa de 4,43%, enquanto o Brent caiu 1,79% e 3,22%, respectivamente, na pior semana em dois meses para o óleo. A queda nos mercados acionários e os crescentes temores de uma guerra comercial prejudicaram o sentimento.
Na Síria, houve relatos de um ataque com mísseis a uma base aérea perto de Homs. Os EUA negaram participação no ataque, embora o presidente americano, Donald Trump, tenha alertado domingo no Twitter que o governo sírio e seus aliados Rússia e Irã iriam pagar um "grande preço" por um ataque com armas químicas contra civis perto de Damasco, que deixou dezenas mortos no fim de semana. A imprensa estatal síria disse que as notícias sobre o uso de armas químicas foram inventadas por uma facção rebelde. A tensão geopolítica ajuda a apoiar os contratos, mas há cautela com o comércio.
"O mercado está atualmente preocupado com a escalada nas tensões comerciais entre China e EUA - e com boa razão isso seria ruim para o crescimento global e para um crescimento maior na demanda", afirmou Bjarne Schieldrop, analista-chefe de commodities da SEB Markets. Segundo ele, porém, os fundamentos do mercado melhoram e os preços podem ser apoiados mais adiante, com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) mantendo seu compromisso de reduzir a oferta.
Por outro lado, o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA subiu 11 na última semana, informou a Baker Hughes na sexta-feira, em mais um sinal de força na produção do país. Os agentes do mercado aguardam nesta semana os relatórios mensais da Opep e da Agência Internacional de Energia (AIE), de olho em potenciais revisões sobre a demanda global. 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO