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Economia

- Publicada em 06 de Abril de 2018 às 18:36

Bolsas de Nova Iorque caem mais de 2% com retomada de tensões entre EUA e China

Agência Estado
Os mercados acionários americanos voltaram a apresentar forte queda nesta sexta-feira (6), à medida que investidores voltaram a pesar a possibilidade de uma guerra comercial entre Estados Unidos e China. Novas medidas comerciais tomadas pelo presidente americano, Donald Trump, contra produtos chineses e a fala de integrantes do governo dos EUA sobre as medidas deram base ao movimento dos mercados.
Os mercados acionários americanos voltaram a apresentar forte queda nesta sexta-feira (6), à medida que investidores voltaram a pesar a possibilidade de uma guerra comercial entre Estados Unidos e China. Novas medidas comerciais tomadas pelo presidente americano, Donald Trump, contra produtos chineses e a fala de integrantes do governo dos EUA sobre as medidas deram base ao movimento dos mercados.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 2,34%, aos 23.932,76 pontos; o S&P 500 recuou 2,19%, aos 2.604,47 pontos; e o Nasdaq cedeu 2,28%, aos 6.915,11 pontos. Na semana, o Dow Jones apresentou alta de 0,21%, mas os outros dois indicadores caíram 0,23% e 0,64%, respectivamente.
As tensões comerciais entre as duas maiores potências mundiais voltaram à tona nos mercados de ações dos EUA. Todos os setores do S&P 500 terminaram o dia em baixa, com o movimento liderado pelo subíndice industrial (-2,73%). No entanto, tecnologia (-2,53%) e financeiro (-2,44%) foram segmentos que não ficaram muito atrás nas perdas porcentuais no pregão desta sexta-feira. Investidores temem que a retórica entre EUA e China possa se traduzir em medidas mais severas e de maior alcance a serem tomadas pelos dois países, o que poderia prejudicar o motor do crescimento econômico global.
Na noite de quinta-feira, Trump determinou que o Escritório do Representante Comercial (USTR, na sigla em inglês) avalie a imposição de tarifas sobre mais US$ 100 bilhões em produtos importados da China. Pouco depois, Pequim disse que irá retaliar caso isso se concretize. O diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Larry Kudlow, disse que as negociações sérias entre os EUA e a China "ainda não começaram", mas, até o momento, elas têm sido "insatisfatórias". Posteriormente, o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, comentou que existe a possibilidade de uma guerra comercial com a China, apesar desse não ser o objetivo.
Além disso, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, também disse nesta sexta-feira que as tarifas impostas pelos EUA podem elevar os preços, mas acrescentou que ainda é cedo para dizer qual o impacto econômico total de uma guerra comercial com a China.
A situação entre EUA e China "poderia ficar mais feia no fim de semana e alguns investidores optaram por vender devido à incerteza", afirmou o diretor da corretora O'Neil Securitiesa, Kenny Polcari. Para ele, os volumes de negociação baixos também influenciaram, sugerindo que a venda foi impulsionada mais por pequenos traders. "Se o governo acalmar a retórica no fim de semana, então provavelmente haverá uma recuperação nos mercados na segunda-feira", disse.
Entre grandes bancos, que começam a divulgar balanços na próxima semana, o JPMorgan cedeu 2,49% e o Citigroup caiu 2,31%. Já a Amazon perdeu 3,20% e a Apple teve baixa de 2,56% nesta sexta-feira.
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