Com o resultado do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desfavorável ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, investidores reposicionaram suas carteiras, atuando fortemente na ponta compradora logo no início do pregão desta quinta-feira. Mas, passada a animação inicial, o Ibovespa arrefeceu o ritmo de alta para fechar com valorização de 1,01%, aos 85.209 pontos. O fechamento do pregão ocorreu antes do anúncio da decisão do juiz Sérgio Moro, que decretou no final da tarde a prisão do ex-presidente.
Apesar do arrefecimento do índice à vista na segunda etapa do pregão, as ações de empresas que mais têm correlação com tensões no campo político local, como as blue chips Petrobras e Banco do Brasil, se mantiveram perto das máximas intraday, recuperando as perdas dos últimos dias em razão da cautela dos investidores. Os papéis do BBAS ON apontaram alta de 2,92%.
Já as da petroleira estatal, que passaram o dia com valorização por volta de 4%, encerraram a sessão desta quinta-feira com ganhos de 3,78% (PN) e de 2,73% (ON), também influenciadas pela alta nas cotações dos contratos futuros de petróleo no mercado internacional, que subiram diante de um sentimento mais otimista com sinais de que a queda de braço entre os Estados Unidos e a China perde força. O petróleo WTI para maio fechou em alta de 0,27%, e o Brent subiu 0,46%.