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Economia

- Publicada em 04 de Abril de 2018 às 18:45

Techs e arrefecimento de tensões comerciais puxam alta das bolsas de Nova Iorque

Agência Estado
Os principais indicadores acionários americanos mostraram recuperação das perdas registradas no início da sessão e fecharam em alta nesta quarta-feira (4) em meio a um arrefecimento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, com a possibilidade de negociações entre os dois países, após anúncios de ambos os lados de tarifas sobre produtos importados.
Os principais indicadores acionários americanos mostraram recuperação das perdas registradas no início da sessão e fecharam em alta nesta quarta-feira (4) em meio a um arrefecimento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, com a possibilidade de negociações entre os dois países, após anúncios de ambos os lados de tarifas sobre produtos importados.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,96%, aos 24.264,30 pontos; o S&P 500 avançou 1,16%, aos 2.644,69 pontos; e o Nasdaq subiu 1,45%, aos 7.042,11 pontos. Entre os setores, as techs novamente tiveram destaque, com o subíndice de tecnologia do S&P 500 encerrando o dia com ganho de 1,37%.
Na terça-feira, os EUA anunciaram detalhes sobre os cerca de US$ 50 bilhões em tarifas que pretendem impor contra a China, com o argumento de que desejam se proteger do roubo de propriedade intelectual. Em resposta, o governo de Pequim divulgou uma lista de produtos americanos que podem ser alvo de retaliações, no mesmo montante. Entre os possíveis alvos chineses estão aeronaves, motores de automóveis e soja. Ainda não há confirmação de que as medidas dos dois lados se concretizarão.
"Apesar da continuidade das tensões comerciais, os riscos de protecionismo provavelmente estão no ápice neste momento", comentou o economista Zach Pandl, do Goldman Sachs. Em nota a clientes, o analista disse esperar que as negociações entre EUA e China "reduzam a quantidade de importações afetadas", tendo em vista as recentes ações comerciais envolvendo a imposição de tarifas pelos EUA à importação de aço e de alumínio. Além disso, Pandl afirmou que, mesmo com alguns sinais de desaceleração, o crescimento global continua forte. "Enquanto os riscos para o cenário macro podem estar subindo, continuamos a pensar que a forte perspectiva de crescimento global permanece intacta."
Nesse cenário, ações de montadoras amanheceram em forte queda, mas inverteram o sinal e fecharam em forte alta. A Boeing também amenizou as perdas ao longo do dia, mas ainda fechou em baixa de 1,02%.
No entanto, um dos setores de maior destaque da sessão foi o de tecnologia. As techs foram as mais penalizadas desde 19 de março, quando o escândalo envolvendo o uso inadequado de informações de usuários do Facebook pela empresa de análise de dados Cambridge Analytica veio à tona. Além disso, a perspectiva de que as tarifas dos EUA contra a China pesariam no setor também contribuiu para parte da queda nas ações das empresas. A maré baixista das companhias de tecnologia deu uma trégua nas duas últimas sessões, e, nesta quarta-feira, as gigantes do setor voltaram a subir firmemente. A Apple subiu 1,91%, a Netflix avançou 1,86%, a Alphabet registrou alta de 1,08% e o Twitter ganhou 2,58%.
O Facebook, no entanto, divergiu e fechou em queda de 0,65%, após a companhia ter elevado a quantidade de usuários alvo do uso inadequado de dados pela Cambridge Analytica de 50 milhões para 85 milhões, sendo que a maioria é americana. Já a Microsoft apresentou valorização de 2,92%, após informar que vai investir US$ 5 bilhões nos próximos quatro anos no desenvolvimento da internet das coisas.
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