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Economia

- Publicada em 03 de Abril de 2018 às 18:54

Caixa Seguridade fechou fevereiro com 10% de mercado

Agência Estado
A Caixa Seguridade, braço de seguros e previdência da Caixa Econômica Federal (CEF), atingiu participação de mercado de 10% em fevereiro deste ano e em março deverá ultrapassar o Itaú, com mais de 12%, informou o diretor comercial, Gustavo Fernandes, citando dados obtidos na Superintendência de Seguros Privados (Susep). Em 2017, a participação era de 8,1%.
A Caixa Seguridade, braço de seguros e previdência da Caixa Econômica Federal (CEF), atingiu participação de mercado de 10% em fevereiro deste ano e em março deverá ultrapassar o Itaú, com mais de 12%, informou o diretor comercial, Gustavo Fernandes, citando dados obtidos na Superintendência de Seguros Privados (Susep). Em 2017, a participação era de 8,1%.
O crescimento é fruto de investimentos no treinamento e incentivo através de pontuação para a venda de seguros e previdência pelos funcionários da Caixa, disse Fernandes, uma rede de 3.400 agências espalhadas pelo País. Do terceiro trimestre para o quarto trimestre de 2017, o porcentual de funcionários vendedores subiu de 23,5% para 32,9%, e a meta é de que em junho atinja 40% do total de empregados.
O segmento com crescimento mais expressivo foi o da previdência, da ordem de 63%, enquanto o mercado deste segmento subiu apenas 3%. Outro destaque foram as vendas de seguros prestamistas, que tiveram alta de 50,8% no ano passado, informou Fernandes em apresentação para acionistas e analista de mercado na Apimec Rio.
De acordo com Fernandes, o objetivo da empresa é atingir uma participação de mercado nos seguros e previdência de pelo menos 23%, fatia detida hoje pela Caixa no mercado de crédito. "Todos os outros bancos tem market share de seguros e créditos muito próximos, não tem sentido a Caixa ter 23% do mercado de crédito e só 10% do seguro", afirmou na apresentação.
A empresa pretende fazer em 2019 uma abertura de capital que antes estava prevista para 2016, porém, como o mercado não estava favorável, a opção foi remarcar a ida. Este ano a alternativa foi descartada por causa das eleições, que podem trazer turbulência ao mercado de capitais, segundo o gerente de finanças e relações com investidores, Weles Melo Júnior. Em rápida entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, ele explicou que a tendência é de que seja mantido o free float de 33% anunciados para a oferta de 2016, um pouco mais da metade dos 60% que a Caixa detém hoje na empresa que divide com a estatal francesa CNP Assurances.
"Nossa intenção, claro que dependemos dos dois governos (Brasil e França), mas queremos que esse IPO aconteça a partir de 2019. Por ser um ano de eleição, a gente não acha prudente fazer no segundo semestre deste ano", explicou.
Também presente da apresentação, o diretor Thiago Souza e Silva, diretor de relações com investidores da Caixa Seguridade, lembrou que dentro da sua reestruturação a empresa negocia quatro joint ventures, sendo uma de capitalização, que está sendo discutida com a Sulacap e Icatu. Nessa parceria a Caixa Seguridade ficará com 50% menos uma ação ON e 70% das ações PN, ou cerca de 60% do capital total.
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