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Economia

- Publicada em 02 de Abril de 2018 às 11:14

PMI industrial do Brasil sobe a 53,4 em março, revela IHS Markit

Resultado marcou o oitavo mês consecutivo em que o PMI ficou acima da marca neutra de 50

Resultado marcou o oitavo mês consecutivo em que o PMI ficou acima da marca neutra de 50


MARCO QUINTANA/JC
Agência Estado
O índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil subiu de 53,2 em fevereiro para 53,4 em março com ajuste sazonal, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (2) pela IHS Markit. O resultado marcou o oitavo mês consecutivo em que o PMI ficou acima da marca neutra de 50. Além disso, no primeiro trimestre, o PMI teve uma média de 52,6 e teve o maior ganho trimestral desde o período de janeiro a março de 2011.
O índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil subiu de 53,2 em fevereiro para 53,4 em março com ajuste sazonal, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (2) pela IHS Markit. O resultado marcou o oitavo mês consecutivo em que o PMI ficou acima da marca neutra de 50. Além disso, no primeiro trimestre, o PMI teve uma média de 52,6 e teve o maior ganho trimestral desde o período de janeiro a março de 2011.
O crescimento da demanda interna e externa foi um dos pontos ressaltados pelos empresários em março. Segundo a instituição, os pedidos para exportação voltaram a subir depois de dois meses de queda, mas o avanço foi pequeno. Houve menções de contratos de países como Chile e Peru, cita a IHS Markit.
A alta na demanda motivou as empresas a elevarem a produção no mês passado, concluindo também negócios inacabados. Com isso, também houve contratações nas fábricas em março, relata a IHS Markit. A taxa de criação de empregos ficou basicamente semelhante ao pico de 83 meses observado em fevereiro.
A produção mais aquecida também incentivou o maior nível de compra de insumos em mais de sete anos, segundo a instituição. Os preços de algumas dessas matérias-primas, assim como do petróleo e de combustíveis, ficaram mais caros em março. Assim, os fabricantes elevaram o valor de seus produtos.
Com desempenho melhor, o grau de otimismo seguiu elevado entre os empresários consultados. A IHS Markit afirma que as empresas se revelaram confiantes de que a produção nos próximos 12 meses será impulsionada por lançamentos de novos produtos, condições econômicas favoráveis, planos de investimento e projetos em fase de preparação.
A economista da IHS Markit, Pollyanna de Lima, avalia que a queda da Selic deve contribuir para um crescimento mais forte da produção industrial no segundo trimestre de 2018. "Ao atingir um recorde de baixa de 6,5%, o corte mais recente da Selic poderá estimular ainda mais o crescimento do setor, contanto que os bancos reduzam suas taxas de empréstimo. No geral, os produtores de mercadorias estão numa boa posição para um segundo trimestre sólido."
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