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Porto Alegre, domingo, 01 de abril de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Agroneg�cios

Not�cia da edi��o impressa de 02/04/2018. Alterada em 01/04 �s 20h04min

Governo comemora a��es para erradica��o da febre aftosa

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realiza a Semana Brasil Livre de Febre Aftosa, de hoje até quinta-feira, para celebrar o esforço de todos os órgãos oficiais de defesa sanitária do País, dos produtores e da indústria pecuária para erradicar a doença do território nacional.
A quinta-feira é chamada de Dia A. O presidente Michel Temer e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, participam, a partir das 11h30min, da cerimônia na sede da Embrapa, em Brasília, em comemoração à nova condição sanitária do Brasil em relação à febre aftosa.
As ações ao longo da história para eliminar a doença do rebanho brasileiro serão solenemente reconhecidas na 86ª Sessão Geral da Assembleia Mundial da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), em Paris, França, de 20 a 25 de maio.
O Brasil então receberá o certificado internacional de zona livre de febre aftosa com vacinação, abrangendo os estados do Amapá, Roraima, partes do Amazonas e Pará. Com isso, o processo de implantação de zonas livres de febre aftosa alcança toda a extensão territorial brasileira, e o País torna-se livre da febre aftosa. O presidente Michel Temer participará da reunião anual da OIE nos dias 22 e 23 de maio, e o ministro Blairo Maggi receberá a certificação no dia 24 de maio.
No Brasil, o próximo passo será a última etapa de erradicação da doença, com ampliação da zona livre de febre aftosa sem vacinação, conforme prevê o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa). A partir de maio de 2019, o Acre e Rondônia, além de municípios de Amazonas e Mato Grosso, iniciam a suspensão da vacinação. A previsão é que os produtores parem de vacinar o rebanho após maio de 2021, e o País inteiro seja reconhecido pela OIE como País livre de aftosa sem vacinação até maio de 2023.

Breve hist�ria da�doen�a no�Pa�s

  • Em 1895, no Triângulo Mineiro, houve o primeiro registro oficial da febre aftosa no Brasil, depois de ocorrências na Argentina, Chile e Uruguai. Os focos na América do Sul coincidiram com a importação de animais da Europa à época do surgimento da indústria frigorífica.
  • O aparecimento da doença contribuiu para a reestruturação do Ministério da Agricultura em 1909. O governo federal aprovou, em 1934, o Regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal contendo medidas de profilaxia (Decreto nº 24.548, de 3 de julho de 1934).
  • Em 1951, foi criado o Centro Pan-Americano da Aftosa (Panaftosa) e reconhecida a necessidade de ações conjuntas entre os países do continente. Em 1972, foi criada a Comissão Sul Americana de Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa). Em 1987, foi aprovado o primeiro Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa na América do Sul (Phefa), estabelecendo a meta de erradicação em toda a América do Sul. O Phefa atual segue vigente até 2020.
  • Em 1992, foi criado o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa) com a adoção de uma política baseada na regionalização das ações (criação dos circuitos pecuários), no envolvimento do setor privado, e no uso massivo e sistemático da vacinação. O programa foi reformulado com a inclusão de Prevenção e nomeado Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Lê-se com a mesma sigla Pnefa.
  • Os milhares de focos da doença foram desaparecendo. A primeira zona livre de febre aftosa com vacinação foi reconhecida pela OIE em 1998. O último foco de febre aftosa foi registrado no município de Japorã, Mato Grosso do Sul, em 14 abril de 2006.
  • Em 2007, o estado de Santa Catarina foi reconhecido como a primeira zona livre de febre aftosa sem vacinação. As zonas livres com vacinação foram ampliadas ao longo dos anos e alcançaram o restante do País.
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