O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realiza a Semana Brasil Livre de Febre Aftosa, de hoje até quinta-feira, para celebrar o esforço de todos os órgãos oficiais de defesa sanitária do País, dos produtores e da indústria pecuária para erradicar a doença do território nacional.
A quinta-feira é chamada de Dia A. O presidente Michel Temer e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, participam, a partir das 11h30min, da cerimônia na sede da Embrapa, em Brasília, em comemoração à nova condição sanitária do Brasil em relação à febre aftosa.
As ações ao longo da história para eliminar a doença do rebanho brasileiro serão solenemente reconhecidas na 86ª Sessão Geral da Assembleia Mundial da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), em Paris, França, de 20 a 25 de maio.
O Brasil então receberá o certificado internacional de zona livre de febre aftosa com vacinação, abrangendo os estados do Amapá, Roraima, partes do Amazonas e Pará. Com isso, o processo de implantação de zonas livres de febre aftosa alcança toda a extensão territorial brasileira, e o País torna-se livre da febre aftosa. O presidente Michel Temer participará da reunião anual da OIE nos dias 22 e 23 de maio, e o ministro Blairo Maggi receberá a certificação no dia 24 de maio.
No Brasil, o próximo passo será a última etapa de erradicação da doença, com ampliação da zona livre de febre aftosa sem vacinação, conforme prevê o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa). A partir de maio de 2019, o Acre e Rondônia, além de municípios de Amazonas e Mato Grosso, iniciam a suspensão da vacinação. A previsão é que os produtores parem de vacinar o rebanho após maio de 2021, e o País inteiro seja reconhecido pela OIE como País livre de aftosa sem vacinação até maio de 2023.