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Repórter Brasília

- Publicada em 12 de Abril de 2018 às 21:41

Crise no PSB

O ex-ministro Aldo Rebelo (PSB), cogitado para concorrer ao Palácio do Planalto pelo PSB, anunciou seu afastamento da sigla. Em postagem no Facebook nos primeiros minutos da tarde desta quinta-feira, pegou a base do partido de surpresa e abriu uma divisão profunda na agremiação. Com isso, Aldo Rebelo bota a crise partidária na rua, e fica claro que não é um ato isolado. O movimento para o lançamento da candidatura do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa ao Planalto, desde o início, levou os principais diretórios regionais do partido a anunciarem sua contrariedade com a direção nacional.
O ex-ministro Aldo Rebelo (PSB), cogitado para concorrer ao Palácio do Planalto pelo PSB, anunciou seu afastamento da sigla. Em postagem no Facebook nos primeiros minutos da tarde desta quinta-feira, pegou a base do partido de surpresa e abriu uma divisão profunda na agremiação. Com isso, Aldo Rebelo bota a crise partidária na rua, e fica claro que não é um ato isolado. O movimento para o lançamento da candidatura do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa ao Planalto, desde o início, levou os principais diretórios regionais do partido a anunciarem sua contrariedade com a direção nacional.
Alianças regionais
A estratégia desses diretórios, que incluem São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo (onde tem forte candidatura ao governo do estado), Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e outros, era no sentido de compor fortes alianças regionais que lhes dessem espaço para a eleição de uma bancada numerosa na Câmara, algumas cadeiras no Senado, um rosário de deputados estaduais. A candidatura presidencial, imposta com mão de ferro pela direção nacional, anula essas possibilidades e bota o partido em confronto com atuais aliados poderosos, como é o caso de São Paulo.
Puro-sangue socialista
A rebelião de importantes segmentos tucanos à candidatura do ex-prefeito João Doria, pelo PSDB ortodoxo, pode fortalecer a candidatura do novo governador, Márcio França, do PSB, gerando uma chapa puro-sangue de socialistas. Neste caso, Rebelo poderia ser um dos candidatos a senador. Ele acrescenta à legenda novos segmentos originários de várias fontes. O rompimento não beligerante de Aldo Rebelo já repercute entre os socialistas e deixa as lideranças regionais estarrecidas. Ele era uma aposta para o crescimento do partido. Esse fato vai botar na mesa a questão da candidatura própria e o questionamento do nome do ex-ministro Joaquim Barbosa, que é o pivô da crise na legenda.
Alternativa ao Planalto
É bom lembrar que Aldo Rebelo foi convidado a se filiar ao PSB como alternativa para a disputa presidencial. Ao se filiar, abriu essa possibilidade, oferecendo seu nome. Por outro lado, Rebelo ainda é lembrado como alternativa partidária de vice-presidente na chapa do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), em que comporia como nome nordestino. A decisão do ex-ministro, neste momento, é um pavio aceso que pode inflamar o explosivo tanto em São Paulo como na esfera nacional do PSB. Muita água ainda vai rolar. Rebelo é uma peça importante e não está isolado. Nem sozinho.
Tribunal de Contas fora
Deputados e senadores aprovam norma que afasta do Tribunal de Contas da União a competência de examinar licitações, auditar contas públicas e analisar despesas que desrespeitem a Lei de Responsabilidade Fiscal.
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