O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou, durante discurso, ontem, para um plenário lotado de produtores, empresários e políticos, no lançamento da 12ª edição da Agenda Institucional do Cooperativismo, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília. A confiança é a palavra-chave que permite a retomada do crescimento econômico no País, enfatizaram Temer, o deputado federal Osmar Serraglio (PMDB) e o presidente da OCB, Marcio Freitas, que falaram durante o lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo.
Palavra-chave
"Tem uma palavra-chave que é a palavra 'confiança', que alicerça o cooperativismo; e é exatamente a palavra confiança que alicerça os avanços que temos tido no Brasil", disse Temer. Em seguida, o presidente acrescentou que, "se não houver confiança, não há essa credibilidade geradora desses índices. Se não há confiança, não cairia a inflação ao nível que caiu, não cairiam os juros".
Relação de cooperação
Temer aproveitou o tema cooperativismo e o grande número de parlamentares presentes para falar novamente da relação de cooperação que seu governo estabeleceu entre o Executivo e o Legislativo. Na relação de projetos, estão a simplificação tributária (para as cooperativas), a inclusão em programas de micro e pequenas empresas e o acesso aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) pelas cooperativas.
Ano diferenciado
O presidente da OCB, Marcio Freitas, afirmou que 2018 é um ano diferenciado, "que marca, acima de tudo, a oportunidade para construirmos o Brasil que nós queremos. E quem vai construir o Brasil que nós queremos não é um indivíduo iluminado, não é uma fada com a varinha de condão; quem vai construir o Brasil que queremos e merecemos somos nós, todos juntos."
Obstrução irresponsável
Para a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP), a agenda legislativa foi extremamente oportuna, e hoje a pauta de votação na Câmara está comprometida "por uma obstrução irresponsável da oposição, que, por não aceitar uma decisão da Justiça, está fazendo uma obstrução contra o País". Na opinião da senadora, "a oposição tem a legitimidade e o direito de questionar uma série de decisões, mas ela não pode, como retaliação ou como reação, comprometer o interesse nacional em matérias da maior relevância".
Embaixo do tapete
Ana Amélia, exemplifica: "veja só o tema da regulamentação do lobby. (A oposição) quer que tudo continue embaixo do tapete, obscuro, como sempre trabalhou". Então, argumenta, "são essas questões que a sociedade precisa entender".
Brechas para a impunidade
O senador gaúcho Lasier Martins (PSD) "entrou de sola" para barrar os movimentos que visam amenizar os instrumentos de contenção da corrupção. Ele quer fechar as brechas para a impunidade dos condenados pela Justiça. Neste sentido, protocolou na Mesa Diretora do Senado um projeto que muda o Código de Processo Penal para disciplinar a prisão após a condenação em segunda instância.