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Mercado Digital
- Publicada em 24 de Abril de 2018 às 14:58Uber adota machine learning no RS
Empresa tem uma base de mais de 30 mil motoristas parceiros no Estado
JOSH EDELSON/AFP/JC
A Uber implantou no Rio Grande do Sul uma tecnologia de machine learning para identificar riscos com base na análise, em tempo real, dos dados das milhões de viagens realizadas diariamente por meio do aplicativo. A empresa tem uma base de mais de 30 mil motoristas parceiros no Estado.
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A Uber implantou no Rio Grande do Sul uma tecnologia de machine learning para identificar riscos com base na análise, em tempo real, dos dados das milhões de viagens realizadas diariamente por meio do aplicativo. A empresa tem uma base de mais de 30 mil motoristas parceiros no Estado.
A ferramenta usa algoritmos que aprendem de forma automatizada a partir dos dados e, a partir disto, bloqueia as viagens consideradas potencialmente mais arriscadas, a menos que o usuário forneça detalhes adicionais de identificação. A tecnologia foi desenvolvida por uma equipe de cientistas de dados, engenheiros e especialistas da Uber em São Francisco (EUA) para ajudar a antecipar e reduzir a probabilidade de incidentes de segurança.
Os dados coletados durante as viagens, incluindo comentários feitos no aplicativo por usuários e motoristas, são utilizados nessas análises. A tecnologia da Uber utiliza informações de viagens anteriores para proporcionar uma compreensão mais abrangente do cenário de segurança – no Brasil, isso significa um banco de dados superior a 1 bilhão de trajetos.
No início do mês, durante a Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa (LAAD), realizada em São Paulo, a Uber realizou uma apresentação para o Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil.
Durante a conversa, a gerente de segurança da Uber na América Latina, Stella Chamarelli, mostrou aos delegados-chefes dos 27 Estados como os dados coletados no aplicativo de mobilidade podem auxiliar a Polícia Civil em investigações de crimes. Ano passado, a Uber identificou dez motoristas parceiros que estavam próximos à Ponte de Westminster, em Londres, quando um terrorista atropelou um grupo de pessoas. Eles se transformaram testemunhas-chave para encontrar o criminoso.
Patricia Knebel
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