"Pela terceira vez, diante de todos os brasileiros, amigos da imprensa, candidata a presidente da República. Metas são combate à corrupção, por meio do fim ao foro privilegiado, ajuste das contas públicas e redução da desigualdade social." Marina Silva, pré-candidata à presidência da República pelo partido Rede Sustentabilidade.
"O momento que estamos vivendo não é de celebração, é de tristeza. Um ex-presidente, de quem fui ministra do Meio Ambiente, poderia estar apto para fazer o que bem quisesse na política, sendo interditado pela Justiça, por erros. Sinaliza que podemos começar a ter esperança de que está se iniciando um tempo em que a lei será igual para todos. Não se permita mais que os Renans, os Aécios, os Padilhas e os Temeres fiquem impunes sob o foro privilegiado." Também Marina Silva.
"Nos cárceres do País, hoje, o preso político mais importante do mundo. Condenado sem provas, em processo de 'exceção', a prisão de Lula é apenas mais um detalhe da ignomínia com que a direita conservadora reacionária sempre brindou o Brasil: ódio de classe e autoritarismo." Tarso Genro (PT), ex-governador.
"A Justiça brasileira costuma atingir rapidamente os que não podem pagar por advogados, pessoas pobres, presas em flagrante e que ficam encarceradas por anos. A Justiça atinge lentamente os que têm recursos financeiros para manter um processo aberto e interpor recursos, que impedem uma condenação ou impedem a pena de ser cumprida." Raquel Dodge, procuradora-geral da República, nos EUA.
"Prendemos muito, mas prendemos mal. A maioria é de jovens presos por furtos, por tráfico de pequenas quantidades de droga. Os autores de crimes de colarinho branco, que furtam recursos públicos, estão soltos, muitos sequer foram investigados." Também Raquel Dodge.
"Tivemos uma mudança da economia, que é a queda da inflação de dois dígitos para algo em torno de 3%. Houve a volta do crescimento depois de uma recessão de dois anos." Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central.