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Porto Alegre, quinta-feira, 29 de mar�o de 2018.

Jornal do Com�rcio

Pol�tica

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Elei��es 2018

Not�cia da edi��o impressa de 29/03/2018. Alterada em 29/03 �s 00h16min

Presidenci�veis condenam ataque contra �nibus do PT

Sete presidenci�veis e o presidente Michel Temer (PMDB) usaram as redes sociais para denunciar o ataque a tiros sofrido pela caravana do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), que atravessa a Regi�o Sul. Na ter�a-feira, dois �nibus que levavam convidados e jornalistas que acompanham o petista foram alvos de quatro tiros ap�s deixarem a cidade de Quedas do Igua�u, no Paran�. Ningu�m ficou ferido. A passagem do ex-presidente tem sido alvo de protestos de manifestantes contr�rios ao petista.
Em texto publicado na manh� desta quarta-feira, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) reprovou o ataque a tiros. O tucano cobrou a apura��o e puni��o dos respons�veis. "Toda forma de viol�ncia tem que ser condenada. � papel das autoridades apurar e punir os tiros contra a caravana do PT", disse o governador. O discurso do governador paulista nesta quarta-feira foi diferente do adotado por ele em entrevista � Folha de S. Paulo na noite de ter�a-feira. Segundo o jornal, ao ser questionado sobre os ataques, Alckmin afirmou que os petistas estavam "colhendo o que plantaram".
O presidente Temer usou sua conta pessoal no Twitter para lamentar o que a pol�cia investiga ser uma tentativa de homic�dio. "Lamento o que aconteceu com a caravana do ex-presidente Lula. Desde quando assumi o governo, venho dizendo que n�s precisamos reunificar os brasileiros. Precisamos pacificar o Pa�s. Essa onda de viol�ncia, esse clima de 'uns contra outros' n�o pode continuar", escreveu.
Presidente da C�mara e pr�-candidato � presid�ncia pelo DEM, Rodrigo Maia tamb�m se manifestou. "� grav�ssimo o que aconteceu ao ex-presidente Lula, n�o apenas o ataque a tiros contra o �nibus, que foi o ponto final de alguns dias de absurdos, uma tentativa de inviabilizar a mobiliza��o do ex-presidente", publicou nas redes sociais.
Ainda na noite de ter�a-feira, Marina Silva (Rede) recriminou a agress�o sofrida pela caravana. A presidenci�vel aproveitou tamb�m para repudiar as amea�as sofridas pelo ministro do STF Edson Fachin. "Repudio veementemente as amea�as que v�m sofrendo o ministro do STF, Edson Fachin, e sua fam�lia, e os tiros disparados contra a caravana do ex-presidente Lula", afirmou.
Nesta quarta-feira pela manh�, Ciro Gomes (PDT), que est� em uma viagem � Fran�a, tamb�m denunciou o ato. "O ataque criminoso � caravana do ex-presidente Lula � absurdo e deve ser investigado com rigor." Os primeiros a se manifestarem foram os dois candidatos mais pr�ximos ideologicamente do ex-presidente: Manuela d'�vila (PCdoB) e Guilherme Boulos (PSOL), logo ap�s os primeiros relatos sobre o ocorrido. Os dois participaram nesta quarta-feira do ato de encerramento da caravana, em Curitiba, que reuniu milhares de manifestantes e teve alguns focos de animosidade.
�ltimo a falar, Lula se referiu a protestos enfrentados na passagem da caravana por Bag� - na Campanha ga�cha -, quando houve ataque por pedras. "Alguns eu n�o sei quem �. N�o vou avisar se � do (S�rgio) Moro, do MBL, usineiros, arrozeiros, porque n�o sei quem �", disse. Enquanto discursava, manifestantes contr�rios ao petista batiam panelas nos pr�dios em volta do palanque.
O fim do roteiro de Lula pelo Sul do Pa�s coincidiu com agenda do �nico presidenci�vel que n�o se solidarizou ao petista. Pela manh�, logo depois de desembarcar no aeroporto de Curitiba, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) ironizou os ataques. "Lula quis transformar o Brasil num galinheiro, agora est� por a� colhendo ovos por onde passa", disse ele, discursando em cima de um carro de som.
O parlamentar chegou a sugerir que os tiros que atingiram dois �nibus da comitiva de Lula teriam partido dos pr�prios petistas. "� tudo mentira. Est� na cara que algu�m deles deu os tiros. A per�cia vai apontar a verdade", afirmou.
Henrique Meirelles (PSD), que deve deixar o Minist�rio da Fazenda para tentar viabilizar sua candidatura ao Planalto, condenou os ataques. "O que aconteceu no Paran� foi um atentado contra a liberdade de express�o de um l�der pol�tico e isso � inadmiss�vel numa democracia", escreveu.
Os ataques tamb�m foram condenados pelo presidente do Senado, Eun�cio Oliveira (PMDB-CE). "A democracia n�o aceita esse tipo de comportamento."

Deputados petistas cobram federaliza��o das investiga��es

Deputados petistas na C�mara culparam, nesta quarta-feira, parlamentares da base do governo Michel Temer (PMDB) por incitar a viol�ncia pol�tica contra advers�rios. Segundo os petistas, o partido est� coletando v�deos, coment�rios em redes sociais e �udios em que os parlamentares e seus simpatizantes estariam estimulando "grupos fascistas" e "mil�cias" a agirem contra a caravana do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
Em entrevista coletiva na manh� desta quarta-feira na C�mara, os deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Marco Maia (PT-RS) e Celso Pansera (PT-RJ) disseram que est�o levantando provas contra "v�rios deputados" da base governista e o presidenci�vel Jair Bolsonaro (PSL-RJ) - contra este, dizem os petistas, h� um v�deo do parlamentar no Esp�rito Santo em que ele teria incentivado a��es violentas contra advers�rios. Os deputados cobraram que o atentado contra a caravana seja investigado por for�as federais e pela Procuradoria-Geral da Rep�blica por entenderem que h� uma escalada de viol�ncia contra setores pol�ticos motivada pela polariza��o do cen�rio pol�tico.
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