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Política

- Publicada em 26 de Março de 2018 às 01:08

PP define Heinze na disputa ao Palácio Piratini

Heinze recebeu mais de 80% dos votos dos convencionais em prévia do partido

Heinze recebeu mais de 80% dos votos dos convencionais em prévia do partido


CLAITON DORNELLES/JC
Marcus Meneghetti
Os militantes do PP lotaram não só as galerias do Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa, mas também os arredores do Parlamento para participar, neste sábado, da pré-convenção do partido - que escolheu o deputado federal Luis Carlos Heinze como pré-candidato ao governo do Estado, com 80% dos votos dos convencionais. Heinze disputou a vaga com o advogado Antônio Weck.
Os militantes do PP lotaram não só as galerias do Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa, mas também os arredores do Parlamento para participar, neste sábado, da pré-convenção do partido - que escolheu o deputado federal Luis Carlos Heinze como pré-candidato ao governo do Estado, com 80% dos votos dos convencionais. Heinze disputou a vaga com o advogado Antônio Weck.
Os partidários dos dois pré-candidatos se mobilizaram. No teatro, havia militantes segurando cartazes com a foto do parlamentar: "O Rio Grande tem jeito. O melhor deputado federal do País vai ser o melhor governador dos gaúchos". Na frente da Assembleia, um carro de som tocava um jingle de Weck.
Apesar disso, a maioria dos filiados preferiu Heinze. Tanto que ele foi ovacionado ao discursar. Em seu pronunciamento, falou das reuniões que teve com os deputados federais que são presidentes estaduais de outras siglas. Nos encontros, buscou apoio para viabilizar a sua candidatura ao Palácio Piratini.
"É importante trabalharmos as coligações. Nesta semana, os cinco deputados federais do DEM se reuniram conosco para dizer que estarão com o PP na disputa pelo governo do Estado. O presidente estadual do Pros, vereador Wambert (Di Lorenzo), também disse que estará com a gente. E, junto dele, vêm alguns partidos menores", citou Heinze.
Ele mencionou, ainda, as legendas com as quais têm tratativas: "O presidente estadual do PRB, deputado federal Carlos Gomes, pede, até o dia 7 de abril, quando encerra a janela partidária, para definir (se vão nos apoiar). O presidente estadual do PR, deputado federal Giovani Cherini, pede a mesma coisa. Uma negociação com o PTB também está em andamento. O que eles (petebistas) querem, o PP oferece: coligação nas chapas proporcionais".
Entre os apoiadores ilustres de Heinze estava o último governador do PP (na época, PDS), Jair Soares, que administrou o Estado há mais de 30 anos. Ao relembrar sua gestão, Soares citou uma série de medidas que o governador José Ivo Sartori (PMDB) não fez.
"O meu governo, ou melhor, o nosso governo honrou as tradições do Rio Grande do Sul, valorizou o servidor público, implantou um programa de saúde que erradicou várias doenças do Estado, tinha um laboratório fabricando medicamentos, que deu o 13º salário, que deu 2,5 salários aos professores, que não atrasou um dia sequer o pagamento dos valorosos servidores", elencou o ex-governador.
E arrematou, arrancando aplausos calorosos da militância: "Estou apoiando Luiz Carlos Heinze e espero que os senhores, com a coragem que caracteriza os Progressistas, me acompanhem".
O presidente estadual do PP, Celso Bernardi, agradeceu os membros da sigla que participaram do governo Sartori: os ex-secretários dos Transportes, Pedro Westphalen; e da Agricultura, Ernani Polo; e o ex-presidente do Instituto de Previdência do Estado (IPE), Otomar Vivian. Eles deixaram os cargos na gestão do peemedebista no dia 20 de março.
"Vocês tiraram leite de pedra, porque as demandas eram muitas, e os recursos, poucos. Queria agradecê-los por cumprirem sua missão partidária ao entrarem e também ao saírem do governo Sartori", disse Bernardi. 
A senadora Ana Amélia Lemos (PP) criticou os adversários - especialmente, os do PT - na eleição em 2014, quando concorreu a governadora. "O que fizeram comigo, em 2014, não pode ser esquecido. Fui vítima. Estava quase vencendo no primeiro turno, mas não cheguei ao segundo turno pela maldade, pela crueldade, pelo DNA do partido que assacou contra mim calúnia e difamação", reclamou. E concluiu: "Então, aviso aos nossos diretores que vão enfrentar um adversário que é mau e no seu DNA quer destruir qualquer reputação. Preparem-se para esse enfrentamento".
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