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Política

- Publicada em 20 de Março de 2018 às 22:24

PP entrega cargos e base de Sartori sofre a 3ª baixa

Polo (esquerda), Westphalen e Vivian são do PP e estavam em postos no governo Sartori

Polo (esquerda), Westphalen e Vivian são do PP e estavam em postos no governo Sartori


Marcelo G. Ribeiro/Luiza Prado/JC/Humberto Alencastro/Ipergs/Divulgação/Montagem Thiago Machado/Arte/JC
Bruna Suptitz
A confirmação do desembarque do PP da base de José Ivo Sartori (PMDB) - ontem, foi publicada a exoneração dos três cargos que o partido ocupava no primeiro e segundo escalões do Executivo - representa a terceira baixa de aliados do governo.
A confirmação do desembarque do PP da base de José Ivo Sartori (PMDB) - ontem, foi publicada a exoneração dos três cargos que o partido ocupava no primeiro e segundo escalões do Executivo - representa a terceira baixa de aliados do governo.
Visando lançar candidatura própria ao Palácio Piratini, PDT e PSDB também deixaram a base no último ano. Os três partidos somam 18 cadeiras na Assembleia Legislativa.
O PP entregou ontem as secretarias dos Transportes e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), além da presidência do Instituto de Previdência do Estado (IPE). Ainda ontem, o governo anunciou o engenheiro civil Humberto Brandão Canuso para a pasta de Transportes, no lugar do deputado estadual Pedro Westphalen, e o atual subchefe jurídico da Casa Civil, José Guilherme Kliemann, para a presidência do IPE no lugar de Otomar Vivian. O titular da Seapi, anunciado na semana passada durante o lançamento do Observatório Gaúcho da Carne, será Odacir Klein (PMDB), que substitui o também deputado Ernani Polo.
Kliemann é graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e procurador do Estado desde 1992. Foi procurador-geral adjunto do Estado (2007/2010) e membro do Conselho Superior da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Também integrou o Conselho Deliberativo do IPE, do qual foi eleito e reeleito presidente.
Canuso foi secretário adjunto dos Transportes em 2015 e, desde então, era assessor de gabinete de Westphalen. Graduado em Engenharia Civil pela Ufrgs e com pós-graduado em Gestão e Controle da Administração Pública pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Canuso é auditor público externo aposentado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde atuou por 21 anos.
Dos três partidos que deixam a base de Sartori, somente o PDT representa a perda de votos para o governo na Assembleia Legislativa. Fora da base desde abril do ano passado, os sete deputados estaduais pedetistas deixaram de apoiar projetos de maior relevância do governo, como a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
Do PSDB, que deixou a base em dezembro, três dos quatro deputados votaram com o governo. A manutenção de apoio também deverá ser a postura dos sete deputados do PP - o presidente estadual da sigla, Celso Bernardi, afirmou, em entrevista ao Jornal do Comércio, que "não saímos para fazer oposição ao governo".
A saída de partidos da base é prática comum em ano eleitoral, seja para lançar candidatura própria ou para negociar apoio em outras chapas. Dos aliados que deixaram o governo Sartori, o PDT já lançou como pré-candidato o ex-prefeito de Canoas Jairo Jorge; no PSDB, o nome na disputa é do ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite.
O PP também encaminha o lançamento de uma pré-candidatura, que será definida em convenção neste sábado, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa, entre o deputado federal Luis Carlos Heinze e o advogado Antônio Weck. Mesmo sendo uma demanda da base, a candidatura própria do PP ainda não é tida como certa - uma ala dentro do partido defende uma coligação, com a indicação do cargo de vice.
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