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Política

- Publicada em 20 de Março de 2018 às 18:48

PGR inclui delação de Funaro em inquérito contra Temer

Após entender que o presidente da República, Michel Temer (PMDB), pode ser investigado por fatos anteriores ao mandato de presidente, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decidiu incluir a delação do operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro em um dos inquéritos contra o peemedebista, cujo foco principal é o recebimento de propina paga pela Odebrecht em 2014. Por isso, em documento sigiloso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin a inclusão do quinto termo de depoimento do doleiro Lúcio Funaro naquele inquérito.
Após entender que o presidente da República, Michel Temer (PMDB), pode ser investigado por fatos anteriores ao mandato de presidente, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decidiu incluir a delação do operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro em um dos inquéritos contra o peemedebista, cujo foco principal é o recebimento de propina paga pela Odebrecht em 2014. Por isso, em documento sigiloso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin a inclusão do quinto termo de depoimento do doleiro Lúcio Funaro naquele inquérito.
A solicitação foi autorizada pelo ministro Edson Fachin em decisão sigilosa do último dia 13 de março, que determinou juntar o depoimento de Lúcio Funaro e os documentos de corroboração. Fachin, porém, determinou que a parte relacionada ao operador financeiro fique sigilosa, porque a delação ainda está sob sigilo. Também são investigados no caso os ministros peemedebistas Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).
Esse depoimento de Funaro traz esclarecimentos sobre um dos principais episódios que envolvem o inquérito: a entrega de dinheiro da Odebrecht ao advogado José Yunes, amigo de Temer, em seu escritório em São Paulo. Em depoimento à PGR, Yunes havia dito que recebeu um envelope de Funaro a pedido de Padilha.
No seu relato, Funaro traz outra versão: diz que foi buscar uma caixa contendo R$ 1 milhão no escritório de Yunes para entregar ao peemedebista Geddel Vieira Lima - atualmente preso após a Polícia Federal ter encontrado R$ 51 milhões em um apartamento ligado a ele.
Além de permitir o aprofundamento desse ponto da investigação, o pedido de Raquel Dodge para incluir o depoimento de Funaro atinge em cheio Michel Temer, porque esse depoimento específico é extenso em acusações ao peemedebista. O operador financeiro diz, por exemplo, que o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) distribuía propina a Temer e que o presidente se beneficiava com repasses de empresas que obtinham recursos da Caixa Econômica Federal.
 
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