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Política

- Publicada em 18 de Março de 2018 às 19:13

ONGs brasileiras levarão caso Marielle para a ONU

Organizações Não Governamentais (ONGs) brasileiras e estrangeiras se unem e levarão o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), do Rio de Janeiro, para a Organização das Nações Unidas (ONU). Na terça-feira, entidades como a Conectas usarão a tribuna do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para denunciar o Estado brasileiro em um discurso diante dos demais governos estrangeiros. Enquanto isso, nos bastidores, relatores das Nações Unidas estão se mobilizando para exigir uma resposta sobre a morte da ativista.
Organizações Não Governamentais (ONGs) brasileiras e estrangeiras se unem e levarão o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), do Rio de Janeiro, para a Organização das Nações Unidas (ONU). Na terça-feira, entidades como a Conectas usarão a tribuna do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para denunciar o Estado brasileiro em um discurso diante dos demais governos estrangeiros. Enquanto isso, nos bastidores, relatores das Nações Unidas estão se mobilizando para exigir uma resposta sobre a morte da ativista.
A coalizão de ONGs vai pedir um compromisso para que haja uma investigação e que os sobreviventes e testemunhas sejam alvo de proteção. O grupo ainda denunciará os problemas enfrentados pelo programa de proteção aos defensores de direitos humanos no País.
Na semana passada, a ONU reagiu à morte da vereadora e emitiu um comunicado solicitando que os responsáveis fossem levados à Justiça. Mas o sentimento na entidade é de que o caso pode acabar sendo simbólico e usado para tentar modificar um comportamento do Brasil de simplesmente ignorar a situação de ativistas. O Itamaraty enviou instruções a seus embaixadores pelo mundo para "explicar" a posição do governo diante da morte da ativista. Mas a decisão das ONGs em expor o Brasil diante dos demais governos promete aumentar a pressão sobre o governo.
Neste domingo, centenas de pessoas também fizeram uma manifestação no complexo da Maré, Zona Norte do Rio, em repúdio ao assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes.
Marielle nasceu e foi criada no complexo, que compreende 16 favelas. O ato foi promovido por organizações sociais do local, mas atraiu moradores de outras regiões da cidade, políticos e artistas. A marcha fechou por cerca de uma hora um trecho da Linha Amarela, uma das principais vias de acesso ao Rio, que corta a comunidade. Na linha de frente, mulheres negras da comunidade seguravam uma faixa que dizia "Marielle e Anderson: presente! Hoje e sempre!".
Um ato em homenagem a Marielle e a Anderson também tomou a Avenida Paulista na tarde desde domingo. Os manifestantes pararam na porta do prédio da Justiça Federal, onde mulheres usaram vassouras com água pintada de vermelho para esfregar a escadaria.
 
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