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Política

- Publicada em 14 de Março de 2018 às 14:06

Após reunião com Cármen, advogado de Lula diz que não há definição sobre habeas corpus

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Sepúlveda Pertence, reuniu-se com a presidente da corte, ministra Cármen Lúcia, nesta quarta-feira (14). Pertence disse, ao sair da audiência, que a ministra não informou se pretende pautar o julgamento do habeas corpus pedido pela defesa do petista.
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Sepúlveda Pertence, reuniu-se com a presidente da corte, ministra Cármen Lúcia, nesta quarta-feira (14). Pertence disse, ao sair da audiência, que a ministra não informou se pretende pautar o julgamento do habeas corpus pedido pela defesa do petista.
A audiência durou cerca de 30 minutos. A defesa de Lula pediu ao STF um habeas corpus preventivo para afastar a possibilidade de ele ser preso após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) julgar os últimos recursos pendentes sobre o caso do tríplex em Guarujá (SP).
Em janeiro, o TRF-4 manteve a condenação de Lula por corrupção e lavagem de dinheiro e aumentou sua pena para 12 anos e um mês de prisão. Os advogados do petista apresentaram ao próprio tribunal embargos de declaração -um tipo de recurso que visa esclarecer alguns pontos da decisão. Após o julgamento dos embargos pelo TRF-4, em tese, Lula já poderá ter sua prisão decretada.
Antes de os desembargadores darem sua palavra final, a defesa de Lula pediu habeas corpus preventivo ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao STF. Na semana passada, a Quinta Turma do STJ negou, por unanimidade, o pedido. No STF, o ministro Edson Fachin, relator dos casos da Lava Jato, decidiu enviar o habeas corpus para ser julgado pelo plenário, composto pelos 11 ministros da corte, o que continua sem data para ocorrer.
O STF passou a autorizar em 2016 a prisão após condenação em segunda instância -a chamada execução provisória da pena, antes de esgotados todos os recursos nos tribunais superiores. A prisão nessas circunstâncias divide opiniões entre especialistas em direito e entre os ministros do STF. Há duas ações que discutem o tema e que foram liberadas para julgamento em plenário pelo relator, ministro Marco Aurélio, no final do ano passado.
Porém, a ministra Cármen Lúcia, a quem compete organizar a pauta de julgamentos, tem indicado que não pretende reabrir a discussão sobre prisão após condenação em segunda instância. Tampouco pautou o julgamento do habeas corpus pedido pela defesa de Lula.
Questionado por jornalistas sobre a possibilidade de pedir um novo habeas corpus ao Supremo, Pertence respondeu que tática não se revela. Ele não quis dizer o que exatamente pediu à ministra Cármen Lúcia na audiência.
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