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Política

- Publicada em 13 de Março de 2018 às 18:56

Raquel Dodge pede que STF torne réus membros do PP acusados de receberem propina

Em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, rebateu alegações apresentadas pelas defesas e pediu o recebimento integral da denúncia de formação de organização criminosa por políticos do PP com atuação no âmbito da Petrobras.
Em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, rebateu alegações apresentadas pelas defesas e pediu o recebimento integral da denúncia de formação de organização criminosa por políticos do PP com atuação no âmbito da Petrobras.
Dodge afirma que o esquema de corrupção na estatal, sobretudo na Diretoria de Abastecimentos, revelado na Operação Lava Jato, gerou pelo menos R$ 377 milhões em propinas ao núcleo político composto pelos denunciados.
A denúncia do "quadrilhão do PP", como ficou conhecido este inquérito, foi feita pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot semanas antes do fim do seu mandato, em setembro de 2017. Janot também fez três outras denúncias de organização criminosa na Lava Jato - contra políticos do PT, contra membros do PMDB da Câmara e contra membros do PMDB do Senado. De acordo com a procuradora, a denúncia traz provas suficientes da existência do esquema criminoso no âmbito da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, que causou prejuízos que podem chegar a R$ 29 bilhões à estatal, de acordo com acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU). "Os grupos econômicos beneficiados pagaram, a título de propina, pelo menos R$ 377.267.122,83 ao núcleo político da organização criminosa composto pelos requeridos (os denunciados)", afirma.
Apresentaram resposta à denúncia, pedindo a rejeição da acusação, os senadores Ciro Nogueira (PI) - presidente do Partido Progressista - e Benedito de Lira (AL); os deputados federais Aguinaldo Ribeiro (PB), Arthur Lira (AL), Eduardo da Fonte (PE), José Otávio Germano (RS), Luiz Fernando Ramos Faria (MG) e Nelson Meurer (PR); o ex-senador Francisco Dornelles (MG); e os ex-deputados federais João Alberto Pizzolatti Junior (SC), Pedro Henry (MT) e Mário Negromonte (BA) - este, ex-ministro das Cidades.
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