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Política

- Publicada em 08 de Março de 2018 às 18:17

STF envia denúncia contra petistas para Justiça do Distrito Federal

Pelo foro especial, denúncia contra Gleisi e seu marido fica no STF

Pelo foro especial, denúncia contra Gleisi e seu marido fica no STF


EVARISTO SA/EVARISTO SA/AFP/JC
O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, determinou que uma denúncia feita em setembro passado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra integrantes do PT que não têm foro especial seja processada na primeira instância da Justiça Federal no Distrito Federal.
O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, determinou que uma denúncia feita em setembro passado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra integrantes do PT que não têm foro especial seja processada na primeira instância da Justiça Federal no Distrito Federal.
Os denunciados são os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, acusados pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot de integrarem uma organização criminosa que desviava recursos públicos, sobretudo na Petrobras. Se a denúncia for recebida, Lula poderá virar réu em uma quinta ação penal na Justiça Federal no DF. Hoje, ele responde a quatro acusações.
Também foram denunciados nesse caso, conhecido como "quadrilhão do PT", a senadora paranaense e presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (PT). O processamento da denúncia contra eles continua no STF devido ao foro especial de Gleisi.
Um oitavo denunciado na investigação do suposto "quadrilhão" é o ex-tesoureiro Edinho Silva, hoje prefeito de Araraquara. A parte relativa a ele deve ir para o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), instância responsável por processar prefeitos.
Segundo a denúncia de Janot, "pelo menos desde meados de 2002 até 12 de maio de 2016, os denunciados integraram e estruturaram uma organização criminosa com atuação durante o período em que Lula e Dilma Rousseff, sucessivamente, titularizaram a presidência da República, para cometimento de uma miríade de delitos, em especial contra a administração pública em geral". Janot sustentou que os três partidos arrecadaram juntos mais de R$ 3 bilhões em propinas. Apenas o grupo do PT teria levado quase R$ 1,5 bilhão em diferentes empresas públicas, como Petrobras, Bndes e órgãos como o Ministério do Planejamento.
 
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