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Política

- Publicada em 05 de Março de 2018 às 18:09

Meirelles diz que avaliará reação do eleitor antes de sair candidato

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), diz que a decisão sobre uma possível candidatura em 2018 depende de avaliações, inclusive sobre a receptividade dos eleitores.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), diz que a decisão sobre uma possível candidatura em 2018 depende de avaliações, inclusive sobre a receptividade dos eleitores.
"Dentro de um mês, devo tomar essa decisão e anunciar o meu projeto, se eu vou, de fato, sair do Ministério da Fazenda e ser candidato a presidente da República ou se vou continuar no Ministério da Fazenda até o final do ano", afirmou ele, durante evento em Natal, nesta segunda-feira.
"Essa decisão depende de uma série de avaliações que eu estou fazendo, inclusive em relação ao eleitorado, à receptividade dos eleitores", disse o ministro.
Para tentar aumentar as chances de viabilizar o nome para a disputa de 2018, o ministro vai intensificar as viagens a diferentes estados do Brasil até o próximo dia 7 de abril, data limite para se afastar do cargo.
"Vou a Nova Iorque representar o Brasil. Na volta, me dedico ao projeto nacional", disse ele, na participação do evento, que reuniu 800 empresários do comércio e indústria na capital potiguar.
Em palestra, Meirelles mostrou os resultados positivos do PIB e controle da inflação, e disse que o "novo Brasil", para ser bom, deve passar pela continuidade do projeto de recuperação econômica que está sendo executado desde quando ele assumiu o Ministério da Fazenda. Em 45 minutos de palestra, Meirelles não citou o presidente Michel Temer (PMDB), que também é cotado para tentar viabilizar a própria candidatura.
Sobre a possível candidatura de Temer, ele só falou quando questionado pela reportagem: "O presidente Temer e eu estamos no mesmo projeto. Vamos chegar a um entendimento".
O ministro da Fazenda negou que estivesse conversando com o PSDB e que pudesse ser candidato a vice com o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB). "Tenho respeito pelo governo (de Alckmin), mas estamos em projetos diferentes."
No mesmo evento, o empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo e que tenta viabilizar uma candidatura presidencial, fez críticas pontuais a Meirelles. Disse que ele é um ótimo defensor do ideário liberal, mas que tem sido reticente a fazer uma crítica mais forte a questões de segurança, ao que chamou de vitimização dos bandidos e convivência com a corrupção.
Empresários manifestam apoio à ação militar no Rio. O movimento Brasil 200, liderado por Rocha com a participação de outros líderes do setor, vai lançar um plano de segurança com medidas para endurecer o combate à violência.
 
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