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Internacional

- Publicada em 15 de Março de 2018 às 21:47

Congresso do Peru avaliará novo pedido de destituição de Kuczynski

Empresa de PPK teria recebido US$ 782 mil da construtora Odebrecht

Empresa de PPK teria recebido US$ 782 mil da construtora Odebrecht


/CHRISTIAN MIRANDA/AFP/JC
O Congresso do Peru aceitou, nesta quinta-feira, um novo pedido da oposição para realizar o impeachment do presidente Pedro Pablo Kuczynski. Foram 87 votos a favor do pedido, 15 contrários e 15 abstenções. A moção de vacância da presidência foi apresentada "por permanente incapacidade moral" de PPK, como ele é conhecido.
O Congresso do Peru aceitou, nesta quinta-feira, um novo pedido da oposição para realizar o impeachment do presidente Pedro Pablo Kuczynski. Foram 87 votos a favor do pedido, 15 contrários e 15 abstenções. A moção de vacância da presidência foi apresentada "por permanente incapacidade moral" de PPK, como ele é conhecido.
Os deputados da situação foram contra a medida. O presidente do Legislativo, Luis Galarreta, disse que ainda deve ser fixada uma data para se debater a moção de vacância. Parte do Legislativo quer afastar o presidente por seus supostos laços com a construtora brasileira Odebrecht. Na primeira tentativa, em dezembro, um grupo de parlamentares simpatizantes do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000) e mais alguns da esquerda se abstiveram, o que impediu a destituição.
Pela lei, são necessários 52 votos para iniciar o trâmite parlamentar do impeachment no país. Kuczynski terá que se apresentar ao Parlamento na próxima semana para se defender, e os deputados necessitarão novamente de, pelo menos, 87 votos para afastá-lo do poder.
O presidente tem dito que não renunciará. "Minha consciência está limpa, não fiz nada de mau", afirmou na semana passada. Em dezembro, documentos mostraram pagamentos de US$ 782 mil da Odebrecht à Westfield Capital, consultoria privada de PPK há mais de uma década, por assessorias financeiras. Alguns desses pagamentos coincidem com o período em que o agora presidente era ministro da Economia e primeiro-ministro do governo de Alejandro Toledo
(2001-2006). O próprio Toledo enfrenta uma acusação de suposto suborno da Odebrecht, e a Corte Suprema sugeriu, recentemente, que ele deveria ser extraditado dos Estados Unidos. Esse pedido, porém, depende do aval de Kuczynski, segundo a lei local.
 
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