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Internacional

- Publicada em 04 de Março de 2018 às 21:19

Coalizão de centro-direita vence eleição na Itália, apontam pesquisas

Feminista subiu em mesa eleitoral em protesto contra Berlusconi

Feminista subiu em mesa eleitoral em protesto contra Berlusconi


MIGUEL MEDINA/AFP/JC
A coalizão de centro-direita que une o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi com outros partidos de extrema-direita desponta como vencedora das eleições gerais na Itáli. De acordo com uma média de pesquisas, calculada pelo Instituto de Estudos da Opinião Pública (Ispo), de Milão, a aliança de centro-direita teria 37% dos votos, seguida pelo Movimento 5 Estrelas (M5S, na sigla em italiano), com 28%, e pelo Partido Democrático (PD), do atual primeiro-ministro, Paolo Gentiloni, com 27%. O percentual não é suficiente para formar um governo (seriam necessários 40%), o que significa que os italianos poderão passar por meses de negociações e, provavelmente, alianças inusitadas.
A coalizão de centro-direita que une o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi com outros partidos de extrema-direita desponta como vencedora das eleições gerais na Itáli. De acordo com uma média de pesquisas, calculada pelo Instituto de Estudos da Opinião Pública (Ispo), de Milão, a aliança de centro-direita teria 37% dos votos, seguida pelo Movimento 5 Estrelas (M5S, na sigla em italiano), com 28%, e pelo Partido Democrático (PD), do atual primeiro-ministro, Paolo Gentiloni, com 27%. O percentual não é suficiente para formar um governo (seriam necessários 40%), o que significa que os italianos poderão passar por meses de negociações e, provavelmente, alianças inusitadas.
Se as pesquisas se consolidarem, o M5S, liderado por Luigi Di Maio, será o mais votado das eleições, visto que a coalizão de direita reúne três legendas. Em entrevista à emissora La7, Alfonso Bonafede, aliado próximo de Di Maio, disse que o partido será um "pilar" da nova legislatura, mas ponderou que as pesquisas devem ser interpretadas com cautela.
A votação foi encerrada às 23h de Roma (19h pelo horário de Brasília), e marcada por longas filas e pelo clima de indecisão dos eleitores. De acordo com o Ministério do Interior, a participação no pleito foi de 71,48%, uma queda se comparado com o ano de 2013, quando 75% dos italianos participaram da votação.
Berlusconi, que vive neste ano sua ressurreição política após acusações de corrupção, relações com a máfia e orgias com uma prostituta menor de idade, foi alvo de protestos. Uma ativista feminista subiu na mesa da zona eleitoral em que Berlusconi votava em Milão e despiu os seios diante dele gritando "o tempo acabou!". "Acabou o meu tempo? Sim, efetivamente tinha terminado a fila", ele respondeu, sorrindo.
As mudanças nas leis eleitorais da Itália, efetuadas no ano passado, exigiram um novo tipo de cédula de votação. As alterações confundiram muitos eleitores, que poderiam escolher um candidato, um partido, ou ambos - ao contrário das eleições passadas, nas quais se optassem por votar em um candidato e em um partido, as escolhas deveriam corresponder.
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