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Geral

- Publicada em 27 de Março de 2018 às 22:42

Nova gestão da Santa Casa mira renovação da estrutura

Irmão Alfredo Englert foi reconduzido ontem ao cargo de provedor

Irmão Alfredo Englert foi reconduzido ontem ao cargo de provedor


/MARCO QUINTANA/JC
Suzy Scarton
Renovação da estrutura física e criação de uma nova unidade assistencial. Esses são dois dos grandes projetos que a nova gestão da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre pretende realizar nos próximos três anos. Reconduzido ao cargo de provedor da instituição na noite de ontem, no Anfiteatro Hugo Gerdau, na sede do hospital, o irmão Alfredo Guilherme Englert destacou a intenção de manter a Santa Casa como um hospital de acolhimento. "Recebemos como gostaríamos de ser recebidos", resumiu, ao tomar posse juntamente com toda a diretoria da instituição.
Renovação da estrutura física e criação de uma nova unidade assistencial. Esses são dois dos grandes projetos que a nova gestão da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre pretende realizar nos próximos três anos. Reconduzido ao cargo de provedor da instituição na noite de ontem, no Anfiteatro Hugo Gerdau, na sede do hospital, o irmão Alfredo Guilherme Englert destacou a intenção de manter a Santa Casa como um hospital de acolhimento. "Recebemos como gostaríamos de ser recebidos", resumiu, ao tomar posse juntamente com toda a diretoria da instituição.
Até março de 2012, quando termina o período da segunda gestão de Englert, a intenção é utilizar a verba adquirida via emenda parlamentar, de R$ 150 milhões, na reforma e na modernização das setes unidades assistenciais destinadas a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, de acordo com o diretor-geral e de relações institucionais do hospital, Julio Dornelles de Matos, a Santa Casa também vem investindo na renovação do parque tecnológico. "Recentemente, fizemos investimento de
R$ 20 milhões, renovando especialmente equipamentos de imagem. Nossa ideia é manter esse investimento, na casa de R$ 35 milhões a R$ 40 milhões, em tecnologia e melhorias em ambientes físicos", argumentou.
Ainda em fase de elaboração, a construção de uma oitava unidade hospitalar, de 39 mil metros quadrados, na qual seria relocalizada a emergência do hospital, é um dos grandes projetos da gestão. De acordo com Matos, a intenção é abrir mais 150 leitos de emergência, além de construir uma nova área de hemodiálise e ampliar o atendimento ambulatorial. O investimento, ainda a ser captado, será de cerca de R$ 130 milhões.
Um dos desafios da gestão é exatamente a captação de recursos. Segundo Englert, a Santa Casa investe um montante significativo de recursos próprios na complementação do repasse destinado ao custeio do SUS. No ano passado, foram R$ 145 milhões, o que faz com que sejam imprescindíveis investimentos e doações de terceiros. A Casa de Apoio Madre Ana, por exemplo, sobrevive exclusivamente de doações. Em maio, a inauguração da casa de passagem, que já abrigou 1,5 mil famílias, completa dois anos. Até o final deste ano, a intenção é aumentar em, pelo menos, dez o número atual de leitos da Madre Ana - atualmente, são 30.
Para os próximos três anos, a gestão também tem como meta manter os níveis assistenciais de hoje. Anualmente, a Santa Casa realiza 150 mil consultas, 50 mil internações, 60 mil procedimentos cirúrgicos e 5,4 milhões de serviços de diagnóstico e de tratamento - 67% desse volume é para o SUS. Mesmo com o alto valor do custeio do SUS, Matos afirma que a situação financeira da instituição está equilibrada.
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