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Porto Alegre, quinta-feira, 22 de mar�o de 2018.

Jornal do Com�rcio

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Patrim�nio hist�rico

Not�cia da edi��o impressa de 23/03/2018. Alterada em 22/03 �s 22h06min

Plano de gest�o do Mercado P�blico segue sem prazo

Com PPP, Executivo quer tornar a �rea mais segura para a popula��o

Com PPP, Executivo quer tornar a �rea mais segura para a popula��o


/CLAITON DORNELLES/JC
Isabella Sander
Apesar de pronta desde janeiro, a minuta da Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) com o novo modelo de gestão vislumbrado pela prefeitura para o Mercado Público de Porto Alegre ainda não foi apresentada aos permissionários. A justificativa do Executivo é que há incompatibilidade de agenda para que o prefeito aprecie o texto.
Em reportagem do Jornal do Comércio de 19 de janeiro, o secretário municipal de Parcerias Estratégicas, Bruno Vanuzzi, afirmou que o prefeito Nelson Marchezan Júnior estava de férias na época e que, quando voltasse, daria o aval final para o documento, a fim de que fosse apresentado aos comerciantes. Até hoje, no entanto, a reunião não foi agendada. "Pode acontecer a qualquer momento. O prefeito gosta de ver antes como o projeto vai sair, o que é importante, para que saia redondo, mas não estamos conseguindo agenda", lamenta.
Em reunião-almoço da Federasul, na quarta-feira, questionado sobre a situação da Parceria Público-Privada (PPP) para o Mercado, Marchezan disse que o contrato atual com os permissionários (atuais gestores) vai continuar. "O que tem que melhorar é a gestão do Mercado. Temos que buscar a iniciativa privada, porque é mais eficiente. Temos que buscar uma empresa especializada para fazer investimentos na estrutura, colocar seguranças, potencializar o horário de funcionamento. Não pode fechar às 18h nos dias de semana e às 15h nos sábados, não pode não ter câmeras de segurança, não pode demorar dois, três anos para trocar uma caixa d'água", ressaltou.
Segundo Vanuzzi, uma reunião foi realizada no mês passado junto aos permissionários, mas não agregou novidades. Adriana Kauer, diretora da Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascompec), por outro lado, diz que não ocorrem reuniões a respeito desde dezembro. "Eles ficaram de fazer uma apresentação sobre o assunto, mas ainda estamos aguardando", relata. No encontro prometido, a prefeitura entregará uma proposta de PPP para, a partir dela, as discussões serem iniciadas.
A permissionária diz que os lojistas não têm pressa para que a PPP seja implementada. "Não sabemos se é uma proposta boa ou ruim, só saberemos quando eles nos apresentarem. Para nós, sempre foi algo do qual não temos entendimento de como será feito, então gera desconfiança", pontua.
No Mercado Público, não se fala abertamente sobre a possibilidade de mudança de gestão. Os permissionários se esquivam quando perguntados, e só diretores da Ascompec respondem sobre a questão.
Uma PMI será utilizada como base para acolher sugestões dos permissionários e da sociedade como um todo sobre a administração do local. A partir daí, será formulado um texto final, que servirá para a elaboração de projetos e editais. A prefeitura pretende, com a PPP, tornar o local mais seguro e com uma infraestrutura melhor.
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