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Geral

- Publicada em 14 de Março de 2018 às 12:48

Intervenção federal começa inspeção nos batalhões da Polícia Militar no RJ

A comitiva liderada pelo chefe do gabinete vistoriou o Batalhão de Bangu nesta manhã de quarta

A comitiva liderada pelo chefe do gabinete vistoriou o Batalhão de Bangu nesta manhã de quarta


FREDY VIEIRA/JC
Agência Brasil
O Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro começou nesta quarta-feira (14) o trabalho de inspeção em unidades da Polícia Militar e Civil do estado. Pela manhã, a comitiva liderada pelo chefe do gabinete, general Mauro Sinott, vistoriou o Batalhão de Bangu (14º BPM), em Gericinó, na zona oeste da cidade.
O Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro começou nesta quarta-feira (14) o trabalho de inspeção em unidades da Polícia Militar e Civil do estado. Pela manhã, a comitiva liderada pelo chefe do gabinete, general Mauro Sinott, vistoriou o Batalhão de Bangu (14º BPM), em Gericinó, na zona oeste da cidade.
Em declaração à tropa, Sinott explicou que o objetivo é fazer um diagnóstico das áreas funcionais, para identificar as dificuldades e resgatar a capacidade operacional da unidade. "Viemos na ponta da linha do batalhão para identificar gargalos que possam interferir na operacionalidade. Vamos passar o dia inteiro conversando e confrontando as informações que recebermos e, de posse dessas informações, vamos verificar in loco nesse batalhão como essas dificuldades estão refletidas na ponta da linha"
Ele detalhou que a intervenção vai trabalhar dois grandes eixos, sendo um as ações estruturantes, para resolver gargalos da Polícia Militar, e o outro em ações emergenciais, com as operações para buscar no curto prazo a sensação de segurança para a população. "O responsável por essa sensação de segurança é a Polícia Militar. Durante um tempo vamos trabalhar juntos para, depois, a PM retomar sua capacidade e trabalhar sozinha. Hoje é um dia marcante, porque é o primeiro batalhão que acompanhamos de perto. Vamos visitar outros e contamos com a compreensão dos senhores para clarear e aproveitar nosso trabalho".
O general não falou com a imprensa. O porta-voz do gabinete, coronel Roberto Itamar, explicou que será feita uma inspeção por semana a unidades das polícias Militar e Civil. Segundo ele, a inspeção começou pelo 14º Batalhão por causa da proximidade com a Vila Kennedy, onde as Forças Armadas têm feitos diversas operações desde a semana passada. Roberto Itamar adiantou que o modelo usado no local servirá como piloto para outras ações da intervenção.
"A Vila Kennedy é neste momento uma prioridade das ações da intervenção federal, já que se tornou, em função de vários acontecimentos que envolveram a ação iniciada na última semana naquela localidade. Foi uma questão de oportunidade, já que quando a intervenção foi assinada, a operação que aconteceria em seguida, pela GLO [Garantia da Lei e da Ordem], que já vinha planejada. Essa operação deu início a uma série de ações e mesmo reações por parte da criminalidade que conduziram a uma prioridade dessa área da Vila Kennedy". 
Sobre a declaração feita na terça-feira (13) pelo presidente Michel Temer, de que a intervenção pode ser interrompida em setembro para que o Congresso Nacional possa votar a reforma da Previdência, o coronel disse que o interventor federal foi nomeado por decreto do presidente e, enquanto durar a intervenção, o gabinete vai trabalhar com toda a dedicação e com todo o interesse para apoiar as ações na área da segurança pública do Rio de Janeiro. 
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