Desde a semana passada, quando 408 novos agentes penitenciários se formaram, o Complexo Penitenciário de Canoas tem condições de funcionar a pleno. Nos próximos meses, a missão será selecionar e transferir 1,7 mil detentos para o local. A expectativa é de que até junho as quatro unidades que compõem o complexo estejam com suas lotações completas, um total de 2.808 vagas.
Os presos sairão de diversas unidades, principalmente da Região Metropolitana. Como a intenção da Secretaria Estadual de Segurança Pública é que o complexo funcione como modelo, sem a presença de facções criminais, as transferências levam mais tempo, uma vez que é necessário fazer uma filtragem e selecionar apenas réus primários.
Até a formatura dos novos servidores da Superintendência de Serviços Penitenciários, somente a Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan) 1 operava a pleno, e a Pecan 2 funcionava parcialmente, com efetivo da Brigada Militar. Já na quarta-feira, os 130 agentes penitenciários destacados para a Pecan 2 começaram a trabalhar. Os novos agentes também servirão de reforço no efetivo dos Centros de Triagem.
Em construção desde julho de 2013, o Complexo de Canoas passou por problemas financeiros, além de impasses envolvendo a execução dos acessos internos e a falta de efetivo para receber os presos.