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- Publicada em 11 de Março de 2018 às 19:47

Juiz ordena a desocupação da reitoria da Ufrgs, mas estudantes devem permanecer no local

Estudantes permanecerão no local até esta segunda, quando haverá nova negociação

Estudantes permanecerão no local até esta segunda, quando haverá nova negociação


Movimento Balanta/Divulgação/JC
A Justiça Federal determinou, na tarde desta sexta-feira (9), a desocupação da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Desde a quarta-feira, estudantes ligados a movimentos negros ocupam o prédio, em protesto contra a mudança no sistema de verificação de cotas raciais para ingresso na instituição por meio da política de cotas raciais.
A Justiça Federal determinou, na tarde desta sexta-feira (9), a desocupação da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Desde a quarta-feira, estudantes ligados a movimentos negros ocupam o prédio, em protesto contra a mudança no sistema de verificação de cotas raciais para ingresso na instituição por meio da política de cotas raciais.
A decisão foi tomada pelo juiz federal substituto Bruno Risch de Oliveira, da 6ª Vara Federal de Porto Alegre, atendendo a liminar solicitada pela Universidade. Em seu despacho, Oliveira deu um prazo de duas horas para que os estudantes deixem o imóvel. 
A desocupação, no entanto, não será imediata. Como o uso da força policial dependeria de uma nova solicitação da Ufrgs, em uma negociação informal no início da noite ficou acertado que os estudantes permanecerão no local até a manhã de segunda-feira (12), quando terão uma reunião de negociação.
Em nota oficial divulgada nesta tarde, a Ufrgs afirmou que havia decidido ingressar com pedido de reintegração de posse do prédio. "A Reitoria entende a medida como imprescindível e necessária para restabelecer a normalidade e dar sequência às atividades administrativas e acadêmicas de interesse de toda a comunidade", diz a nota.
O motivo do protesto é uma portaria promulgada em fevereiro. Nela, a Ufrgs define que poderão ter acesso às vagas destinadas para negros os alunos que comprovarem por meio de documentação ascendência negra até a geração dos avós. Os movimentos são contra a medida, alegando que apenas estudantes que apresentem características fenotípicas de pretos ou pardos devem ter acesso a vagas.
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