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Política

- Publicada em 01 de Março de 2018 às 13:27

Temer anuncia plano de ajuda financeira para reequipar polícia nos estados

Plano é apresentado pelo presidente durante reunião com governadores, ministros e parlamentares na manhã de quinta-feira (1º)

Plano é apresentado pelo presidente durante reunião com governadores, ministros e parlamentares na manhã de quinta-feira (1º)


MARCOS CORRÊA/PR/JC
Agência Brasil
Em reunião com governadores, ministros e parlamentares, o presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (1º) que o governo tem um plano de ajuda financeira aos estados para reequipamento das polícias locais e estaduais. O plano será apresentado aos governadores ao longo da reunião, que começou por volta das 11h40min, no Palácio do Planalto. "Não são poucos os casos de governadores que vêm a mim e aos ministros e dizem: 'olha temos que reaparelhar a segurança pública'. Temos um plano já delineado, na noite de ontem, de maneira que possamos ajudar a financiar os estados para o reequipamento das polícias locais, estaduais. Não poderíamos nos furtar a isso, tendo em vista essa angustiante preocupação que existe em todos os estados brasileiros", disse o presidente, em discurso na abertura da reunião.
Em reunião com governadores, ministros e parlamentares, o presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (1º) que o governo tem um plano de ajuda financeira aos estados para reequipamento das polícias locais e estaduais. O plano será apresentado aos governadores ao longo da reunião, que começou por volta das 11h40min, no Palácio do Planalto. "Não são poucos os casos de governadores que vêm a mim e aos ministros e dizem: 'olha temos que reaparelhar a segurança pública'. Temos um plano já delineado, na noite de ontem, de maneira que possamos ajudar a financiar os estados para o reequipamento das polícias locais, estaduais. Não poderíamos nos furtar a isso, tendo em vista essa angustiante preocupação que existe em todos os estados brasileiros", disse o presidente, em discurso na abertura da reunião.
Temer lembrou uma verba destinada no ano passado à construção de penitenciárias nos estados. Segundo o presidente,  neste ano, a verba foi redestinada de forma a disponibilizar recursos para a construção de 25 presídios pelo poderes locais e cinco penitenciárias federais. "Eu iria pedir aos senhores e senhoras que se esforçassem para essa abertura de vagas, porque nós todos sabemos que o sistema penitenciário está lotadíssimo. Onde há lugar para mil presos, às vezes, há 2 mil detentos. Então, precisamos tentar desafogar, ou seja, mesmo essas 30 penitenciárias não serão suficiente para tanto". 
O presidente convocou os governadores a se mobilizar e trabalhar de forma integrada na área de segurança pública para dar à sociedade uma resposta ao considera uma das principais preocupações do brasileiro. "Nós sabemos que a segurança pública é um dos primeiros itens de preocupação do nosso povo brasileiro e, por isso, a reunião aqui se deve precisamente a isso: nós queremos revelar não apenas simbolicamente, mas passando ao fenômeno executório, que os estados todos também estão integrados nesta batalha pela segurança pública nas suas localidades", disse.
Temer pediu que os governadores reúnam entidades representativas da sociedade para trabalhar em favor da segurança pública. "Reitero: a segurança hoje não é um caso só do estado do Ceará, Amazonas ou de São Paulo, mas é ultrapassante das próprias fronteiras estaduais."
Para o presidente, a mobilização mostrará aos cidadãos a preocupação dos governos. "A certeza de que estamos dando uma demonstração ao país de que o Brasil está unido, não só por força dos poderes federais, mas também por força dos poderes locais, dos senhores governadores, vice-governadores que aqui se encontram. Acho que isso causará uma sensação já estabelecida, mas agora a ser desenvolvida de que todos estão preocupados com o tema", acrescentou.
O recém-empossado ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, participa do encontro, além da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, e dos presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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