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Esportes

- Publicada em 10 de Março de 2018 às 18:44

Grenal é passaporte para Grêmio manter era de reconquistas

 Jogadores do Grêmio realizaram último treino durante a manha deste sábado no Centro de Treinamentos Luiz Carvalho antes do Grenal

Jogadores do Grêmio realizaram último treino durante a manha deste sábado no Centro de Treinamentos Luiz Carvalho antes do Grenal


LUCAS UEBEL/GRÊMIO FBPA/DIVULGAÇÃO/JC
O Grêmio reconquistou o Brasil, voltou a dominar a América do Sul e bateu na trave no Mundial de Clubes. Antes de pensar novamente em ganhar fora, o tricolor tem um desafio para seguir atrás de algo que não tem há oito anos: a hegemonia local. O clássico diante do Internacional, na última rodada da primeira fase do Gaucho, é vital para o plano.
O Grêmio reconquistou o Brasil, voltou a dominar a América do Sul e bateu na trave no Mundial de Clubes. Antes de pensar novamente em ganhar fora, o tricolor tem um desafio para seguir atrás de algo que não tem há oito anos: a hegemonia local. O clássico diante do Internacional, na última rodada da primeira fase do Gaucho, é vital para o plano.
Ganhar o Campeonato Gaúcho é, sim, uma meta do Grêmio.
A filosofia de Renato se baseia em conquistas para garantir reconhecimento. As três taças recentes são mais relevantes que o estadual, sem dúvida, mas retomar o controle "em casa" também motiva. "O jogador fica na história se ganhar títulos. Não adianta jogar bem se não ganhar", disse o treinador em diversas oportunidades.
O último título estadual do Grêmio em 2010, foi sob o comando de Silas. De lá para cá, o Internacional ganhou seis vezes e o Novo Hamburgo surpreendeu no ano passado. O jejum local incomodou muito, mas passou a dor quase nada com as conquistas recentes.
Durante a seca de taças estaduais, o Grêmio passou a diminuir o Estadual. Mas no ano passado, chegou a preservar titulares na Libertadores de olho na semifinal com o "Noia". Apesar da estratégia, acabou eliminado nos pênaltis e amargou a segunda temporada consecutiva fora até a decisão. O título da equipe do Vale dos Sinos amenizou a frustração. Caso o Inter vencesse, chegaria a sétima taça seguida e repetiria uma marca raríssima na história.
Antes da terceira passagem de Renato Gaúcho, o Grêmio acumulava 15 anos sem títulos nacionais. A conquista da Copa do Brasil, em 2001, tinha sido a última grande alegria. No final de 2016 a mesma competição foi vencida contra o Atlético-MG.
No ano passado, o Grêmio aguentou a primeira edição da Libertadores estendida e ganhou uma competição internacional depois de 22 anos. A maratona de 2017 seguiu com o vice do Mundial de Clubes, em Abu Dhabi, mas seguiu com a recente conquista da Recopa Sul-Americana. A taça foi obtida outra vez após 21 anos e contra o mesmo adversário.
Agora chegou a vez do Campeonato Gaúcho. Para muitos, a ordem pode até estar invertida. A lógica indicaria crescimento dentro dos limites estaduais, depois nacionais e aí o continente. O Grêmio desafiou de outra forma e muitas vezes justamente por deixar o estadual de lado.
Em 2011, 2013, 2014 e 2016 o tricolor deu ampla prioridade à Libertadores. Escalou times mistos até mesmo em clássico e viu o rival empilhar os títulos. A fase vitoriosa atual se torna aliada contra um Inter que encara o outro lado da moeda. De volta após um histórico rebaixamento e com dificuldades financeiras.
Antes de pensar nas finais, o Grêmio tem o Gre-Nal. Com a vitória do Juventude na quinta-feira, o tricolor não tem vaga garantida nas quartas de final e precisa pontuar no Beira-Rio para ficar livre de resultados paralelos. A reconquista do "quintal de casa" passa por um clássico. E é jogada neste domingo.
Folhapress
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