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Economia

- Publicada em 29 de Março de 2018 às 17:23

Juros fecham em baixa com entrevista de Ilan, RTI e clima externo positivo

Agência Estado
Os juros futuros fecharam com taxas em queda nos principais contratos, mais firme nos vencimentos de médio e longo prazos. O principal vetor dos negócios nesta quinta-feira (29) foi a entrevista do presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, que falou em "pausa" no processo de flexibilização monetária em junho.
Os juros futuros fecharam com taxas em queda nos principais contratos, mais firme nos vencimentos de médio e longo prazos. O principal vetor dos negócios nesta quinta-feira (29) foi a entrevista do presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, que falou em "pausa" no processo de flexibilização monetária em junho.
A declaração, juntamente com as sinalizações do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado logo cedo, reforçou nos investidores a aposta de mais uma queda da Selic em maio e a percepção de que o cenário de reversão da política monetária estimulativa ficou mais distante. O aumento do apetite pelo risco no exterior e a ampliação da queda do dólar também ajudaram no alívio de prêmios.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 caiu de 6,239% no ajuste de quarta para 6,220% e a do DI para janeiro de 2020 fechou em 7,03%, de 7,08% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 encerrou em 7,96%, de 8,00% no ajuste de quarta. A taxa do DI para janeiro de 2023 caiu a 8,96%, de 9,00%.
Após o mercado conhecer as projeções para as principais variáveis econômicas no RTI divulgado logo cedo, o presidente do BC disse, em entrevista no fim da manhã, que "se as condições permanecerem como estão, continuaremos a flexibilização monetária", mas que parece necessária uma pausa em junho para que o Comitê de Política Monetária (Copom) possa avaliar tais condições para "assegurar que as conquistas de inflação e juros baixos se perpetuem".
Como em meados deste ano o Copom já vai estar olhando majoritariamente para 2019, caberá a reavaliação do cenário, o que significa possivelmente uma pausa no ciclo de redução de juros. "A pausa parece ser necessária para avaliar, nessa dimensão de garantir o futuro, o que o Copom fará mais adiante (na reunião de junho)", afirmou.
As declarações colocaram as taxas em trajetória firme de baixa, mesmo em meio ao leilão grande de títulos prefixados do Tesouro e que foi absorvido integralmente. À tarde, com a melhora do humor externo e a aceleração da queda do dólar, passado o fechamento da Ptax de março, os juros renovaram as mínimas.
Também repercutiu positivamente no mercado o resultado da 15ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Com 13 ofertantes, dos quais 11 estrangeiros, bônus de R$ 8,014 bilhões e ágio total de 622%, o leilão foi considerado um sucesso pelo governo.
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