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Economia

- Publicada em 29 de Março de 2018 às 10:17

Dólar à vista cai com exterior e pressão de vendidos na Ptax

Agência Estado
O dólar opera em baixa no mercado doméstico sob pressão de investidores vendidos na Ptax que se beneficiam do dólar fraco no exterior, após declarações consideradas "dovish" (mais amenas) do presidente do Fed da Filadélfia, que defende o gradualismo na alta de juros neste ano. No Brasil, a escolha de Eduardo Guardia para substituir o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também agrada os investidores.
O dólar opera em baixa no mercado doméstico sob pressão de investidores vendidos na Ptax que se beneficiam do dólar fraco no exterior, após declarações consideradas "dovish" (mais amenas) do presidente do Fed da Filadélfia, que defende o gradualismo na alta de juros neste ano. No Brasil, a escolha de Eduardo Guardia para substituir o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também agrada os investidores.
Contudo, o dólar futuro para maio, que passa a ser o mais negociado a partir desta quinta-feira (29) passou a subir, abrir com viés de baixa. Um operador de uma corretora afirmou que a rolagem parcial de até US$ 2 bilhões hoje, do vencimento de linha de dólar de abril que soma US$ 3,5 bilhões, gera demanda da diferença que não será renovada pelo Banco Central.
Investidores repercutem ainda a prisão pela Política Federal no período da manhã de amigos do presidente Michel Temer, como o advogado e empresário José Yunes, além de um dos donos da empresa Rodrimar, Antonio Celso Grecco, que foi detido no interior de São Paulo.
O ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, que é pai do líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Baleia Rossi (SP), também foi preso em sua residência, em Ribeirão Preto (SP). As ordens de custódia são do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal no âmbito do inquérito que apura o Decreto dos Portos. O presidente Michel Temer é um dos alvos da investigação e está sob suspeita de beneficiar a empresa Rodrimar na edição do decreto voltado ao setor portuário.
O diretor da Correparti jefferson Rugik avalia que o corte de compulsório bancário, anunciado ontem à noite, mexe com os juros, mas não tem impacto direto no dólar.
Na quarta, o BC reduziu as alíquotas de recolhimento dos depósitos compulsórios à vista e de poupança, que terão o impacto de liberar R$ 25,7 bilhões ao Sistema Financeiro Nacional. A alíquota para os depósitos à vista foi reduzida de 40% para 25%. Já a alíquota dos depósitos da poupança foi reduzida de 24,5% para 20% e, no caso da poupança rural, de 21% para 20%.
Mais cedo, nesta quinta, o Banco Central (BC) informou que as estimativas apresentadas no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), já divulgado, levaram em conta um câmbio de R$ 3,25 para a formulação do cenário de referência (de câmbio e juros constantes). O documento teve como data de corte o dia 16 de março deste ano. No Relatório de Mercado Focus da última segunda-feira (26), as projeções para o dólar ficaram em R$ 3,30 para o fim de 2018 e R$ 3,39 para o fim de 2019.
Às 9h50min, o dólar à vista estava na máxima, aos R$ 3,3265 (-0,08%). O dólar futuro para maio subia 0,17%, na máxima, aos R$ 3,3350.
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