Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 28 de Julho de 2017 às 00:20

Banco Central mantém projeção de crescimento do PIB em 2,6% para 2018

A projeção de desempenho da indústria foi elevada de 2,9% para 3,1%

A projeção de desempenho da indústria foi elevada de 2,9% para 3,1%


SEBASTIEN BOZON/AFP/JC
Agência Brasil
O Banco Central (BC) manteve a previsão do crescimento da economia este ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, segue em 2,6%, de acordo com o Relatório de Inflação, divulgado nesta quinta-feira (29), em Brasília.
O Banco Central (BC) manteve a previsão do crescimento da economia este ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, segue em 2,6%, de acordo com o Relatório de Inflação, divulgado nesta quinta-feira (29), em Brasília.
A estimativa para a produção da agropecuária é de recuo de 0,3% no ano, ante estimativa de contração de 0,4%, divulgada em dezembro, após crescimento de 13% em 2017, resultado recorde. A projeção para o desempenho da indústria foi elevada de 2,9% para 3,1%.
Para os investimentos - Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)  a previsão subiu de 3% para 4,1%. Segundo o BC, a melhora na projeção para os investimentos está associada à trajetória favorável nos índices de confiança dos empresários, à redução do endividamento das empresas no sistema financeiro e aos efeitos do ciclo de flexibilização na política monetária. 
A previsão para o crescimento do consumo do governo ficou em 0,5%, ante projeção de 1% em dezembro. A projeção para o consumo das famílias foi mantida em 3% em linha com expectativa de evolução favorável da massa salarial ampliada e do crédito à pessoa física.
As exportações e as importações de bens e serviços devem variar 4,9% e 6,8% em 2018, diante de projeções respectivas de 4% e 6% do Relatório de Inflação de dezembro.
"A elevação na projeção para as exportações reflete o desempenho positivo nos primeiros meses do ano, em certa medida explicado por exportação de plataforma de petróleo, e as perspectivas mais favoráveis de vendas externas de produtos primários", diz o relatório do Banco Central. Já o aumento das importações decorre da melhora nas projeções de crescimento da indústria e dos investimentos, com consequente aumento nas compras de insumos, máquinas e equipamentos.

Projeção da inflação cai para 3,8% este ano

O Banco Central reduziu a estimativa da inflação para este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,2% para 3,8%, de acordo com o Relatório de Inflação, divulgado hoje (29) pela internet, em Brasília.
Essa é a projeção do cenário central, elaborada com base em perspectiva de taxa de juros (6,5% ao ano) e câmbio (R$ 3,30, no fim de 2018) do mercado financeiro (pesquisa Focus). A estimativa ficou mais distante do centro da meta de inflação, que é 4,5% este ano. Para 2019, o centro da meta é 4,25% e 2020, 4%. O intervalo de tolerância é 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Para 2019, a projeção para o IPCA caiu de 4,2% para 4,1%. A estimativa para 2020 passou de 4,1% para 4%.
No relatório, o BC reafirmou a visão de que a taxa básica de juros, a Selic, pode voltar a ser reduzida em 0,25 ponto percentual, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em maio.
A interrupção do ciclo está prevista para a reunião de junho. Para o BC, uma nova redução da Selic reduz o risco de a inflação demorar a chegar ao centro da meta. A Selic passou pelo 12º corte seguido este mês, ao ser reduzida em 0,25 ponto percentual, caindo para 6,5% ao ano.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO