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Economia

- Publicada em 29 de Março de 2018 às 08:06

Bolsas asiáticas sobem com melhora de perspectiva geopolítica e corte de imposto

Agência Estado
A maioria das bolsas asiáticas se recuperou de perdas do começo do pregão e encerrou a quinta-feira (29) em território positivo, mas o setor de tecnologia continuou sendo um foco de preocupação.
A maioria das bolsas asiáticas se recuperou de perdas do começo do pregão e encerrou a quinta-feira (29) em território positivo, mas o setor de tecnologia continuou sendo um foco de preocupação.
Várias ações de "techs" da Ásia foram prejudicadas por uma nova queda do Nasdaq ontem em Nova Iorque, enquanto papéis de energia foram pressionados por uma baixa de mais de 1% nos preços do petróleo.
Mas uma ligeira redução das tensões geopolíticas, gerada por especulação de que o Japão e a Coreia do Norte poderão fazer uma reunião de cúpula, ajudou a sustentar o mercado de Tóquio. Já na China, o anúncio de um corte de imposto deu sustentação às bolsas locais.
O jornal Asahi Shimbun noticiou que o governo japonês entrou em contato com a Coreia do Norte para sondar a possibilidade de uma reunião entre o primeiro-ministro Shinzo Abe e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que se encontrou esta semana com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim, e tem uma cúpula prevista com o presidente dos EUA, Donald Trump, provavelmente em maio.
Investidores têm esperanças de que a Coreia do Norte possa estar mais aberta a negociar o fim de seu programa nuclear. Além disso, foi anunciado hoje que o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, irá se encontrar com Kim Jong-un no dia 27 de abril.
Após exibir volatilidade, o Nikkei se recuperou na última meia hora da sessão na capital japonesa e fechou em alta de 0,61% hoje, a 21.159,08 pontos. Em Seul, o sul-coreano Kospi subiu 0,71%, a 2.436,37 pontos.
Na China, as bolsas tiveram ganhos mais robustos, depois de Pequim ter anunciado ontem uma redução no imposto sobre valor agregado. A medida, estimada em 400 bilhões de yuans (US$ 63,5 bilhões) e que entra em vigor em maio, deverá impulsionar os lucros de fábricas chinesas em 11% este ano, segundo cálculo de Li Xunlei, economista da Zhongtai Securities. O Xangai Composto avançou 1,22%, a 3.160,53 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto mostrou alta de 0,98%, a 1.830,09 pontos.
Fora da China continental, o Hang Seng subiu 0,24% em Hong Kong, a 30.093,38 pontos, mas o Taiex caiu 0,18% num ajuste de fim de pregão em Taiwan, a 10.845,92 pontos, influenciado pelo fraco desempenho de ações de tecnologia.
Permanecem no radar as tensões comerciais entre EUA e China, embora haja sinais de que as duas maiores economias do mundo se esforçam para evitar uma guerra comercial declarada. No fim da noite de ontem, Pequim alertou Washington que não abra a "Caixa de Pandora" e provoque uma onda de medidas protecionistas em âmbito global.
Na Oceania, a bolsa australiana, que não irá operar amanhã devido ao feriado da Sexta-feira Santa, encerrou seu terceiro mês seguido de desvalorização. O mercado de Sydney acumulou perdas de 4,3% em março e de 5% no primeiro trimestre, registrando seu pior desempenho em ambos os casos em mais de dois anos. Apenas hoje, o índice S&P/ASX 200 caiu 0,52%, a 5.759,40 pontos.
Também por causa do feriado de amanhã, a bolsa de Hong Kong só irá retomar negócios na terça-feira (03). O mercado filipino, por sua vez, não abriu hoje e continuará fechado nesta sexta.
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