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Porto Alegre, segunda-feira, 26 de mar�o de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Conjuntura Internacional

Not�cia da edi��o impressa de 27/03/2018. Alterada em 26/03 �s 23h04min

Lagarde diz que recupera��o da zona do euro � exemplar

A maneira como a zona do euro saiu da forte recess�o do in�cio da d�cada � exemplar para o restante do mundo, mas o processo de integra��o da regi�o tem de se aprofundar para diminuir os efeitos de eventuais novas crises. A avalia��o � da diretora-gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Christine Lagarde.
"Uma zona do euro mais unificada � uma b�ssola para a regi�o e um sinal de esperan�a para o restante do mundo", afirmou Lagarde em discurso em Berlim. Na fala, ela classificou ainda a recupera��o econ�mica europeia como "sustentada e amplamente compartilhada", mas sob a amea�a do "populismo e do protecionismo".
Na avalia��o da chefe do FMI, tanto a capacidade quanto os desafios da zona do euro foram testadas na �ltima crise. "A zona do euro desenvolveu novas institui��es e capacidades, como o mecanismo europeu de estabilidade. Mas h� limita��es a serem vencidas. Neste sentido, � necess�rio construir resili�ncia, assegurar a estabilidade do setor financeiro para garantir que a pol�tica fiscal desempenhe o seu papel", disse.
Como sa�da para eventuais futuras crises, Lagarde enumerou tr�s medidas essenciais: uni�o banc�ria, moderniza��o dos mercados de capitais e cria��o de fundo or�ament�rio central. Sobre a uni�o banc�ria e de mercados de capitais, a diretora-gerente do FMI afirmou que o desafio se torna ainda maior devido ao Brexit, que poder� "levar � mudan�a de institui��es para a Europa continental nos pr�ximos meses".
J� em rela��o ao fundo or�ament�rio central, Lagarde disse que ele dever� ser uma pe�a "complementar aos or�amentos governamentais, que sempre ser�o a primeira e a principal linha de defesa em qualquer recess�o". "� um fundo em que os pa�ses contribuiriam a cada ano para acumular ativos nos bons tempos da economia. Ent�o, dependendo da profundidade de uma desacelera��o, os pa�ses receberiam transfer�ncias para ajud�-los a compensar d�ficits or�ament�rios", explicou.
Para Lagarde, o objetivo de cada uma dessas reformas n�o � incentivar a complac�ncia. "A ideia � criar uma maior tranquilidade para a zona do euro. Para funcionar bem, a zona do euro precisa de mais confian�a e responsabilidade entre os pa�ses", disse.
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