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Economia

- Publicada em 20 de Março de 2018 às 15:30

Declarações cruzadas geram dúvida sobre acordo entre Mercosul e UE

Declarações cruzadas causaram confusão nesta terça-feira (20) com relação ao acordo entre o Mercosul e a União Europeia, que vem sido gestado há quase duas décadas, durante a reunião econômica do G20, em Buenos Aires. Pela manhã, o ministro francês de Economia, Bruno Le Maire, declarou que as negociações entre os dois blocos estavam "bloqueadas". Le Maire disse que "os agricultores sul-americanos deveriam ser submetidos às mesmas exigências dos europeus."
Declarações cruzadas causaram confusão nesta terça-feira (20) com relação ao acordo entre o Mercosul e a União Europeia, que vem sido gestado há quase duas décadas, durante a reunião econômica do G20, em Buenos Aires. Pela manhã, o ministro francês de Economia, Bruno Le Maire, declarou que as negociações entre os dois blocos estavam "bloqueadas". Le Maire disse que "os agricultores sul-americanos deveriam ser submetidos às mesmas exigências dos europeus."
E acrescentou: "Não se pode explicar a um produtor europeu que ele deve se ajustar a regras muito restritivas na França, na Alemanha ou na Itália, enquanto o mesmo produto vem de outro continente sem obedecer as mesmas regras."
As declarações vieram de encontro às de representantes dos países sul-americanos, que vêm reafirmando nos últimos dias que o acordo está avançando -como o ministro da Fazenda argentino, Nicolás Dujovne.
Na tarde desta terça-feira (20), também o ministro da economia espanhol, Román Escolano, disse estar otimista com relação às negociações, "podemos esperar avanços nas próximas semanas", afirmou em uma entrevista a jornalistas que cobrem o evento. "É um desejo da Espanha que isso ocorra logo", reafirmou.
Escolano também disse que as principais discussões deste G20 têm girado em torno do protecionismo. "É uma preocupação compartilhada, nós achamos que é um erro e nos juntamos às vozes que se colocaram contra esse posicionamento", que vem sendo demonstrado principalmente pelos EUA.
Escolano também disse que os criptoativos estão no centro das discussões, mas que é cedo para que o G20 tenha ou conclusão sobre o tema. "A Espanha tem uma posição muito clara que é a de não deixar que este se transforme num território onde possam atuar o terrorismo e outras organizações criminosas."
Folhapress
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