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Economia

- Publicada em 19 de Março de 2018 às 09:24

Cobre opera em baixa, pressionado por dólar forte em semana de Fed

Agência Estado
O cobre opera em queda na manhã desta segunda-feira (19), pressionado pelo dólar mais forte. Embora a moeda americana esteja em geral mais fraca ante outras divisas de países desenvolvidos nesta manhã, ela subiu cerca de 1% ao longo do último mês e 0,4% apenas ao longo dos últimos cinco dias. Além disso, investidores monitoram o risco de entraves ao comércio global e seus possíveis impactos para os metais básicos.
O cobre opera em queda na manhã desta segunda-feira (19), pressionado pelo dólar mais forte. Embora a moeda americana esteja em geral mais fraca ante outras divisas de países desenvolvidos nesta manhã, ela subiu cerca de 1% ao longo do último mês e 0,4% apenas ao longo dos últimos cinco dias. Além disso, investidores monitoram o risco de entraves ao comércio global e seus possíveis impactos para os metais básicos.
Às 8h50min (de Brasília), o cobre para três meses recuava 1,1%, a US$ 6.812 a tonelada, na London Metal Exchange (LME). O cobre para maio tinha baixa de 1,03%, a US$ 3,0755 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Ny mex), às 9h10min.
A tendência de alta recente do dólar reflete a visão quase universal entre os investidores de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevará os juros nesta semana. Um dólar mais forte torna as commodities denominadas nessa moeda mais caras para os detentores das demais divisas.
A inflação mais alta até agora neste ano nos EUA deixou investidores na expectativa por uma política monetária mais restrita. Atualmente, o Fed projeta três altas de juros para 2018, mas vários bancos têm mudado suas previsões para quatro altas ao longo deste ano.
Dito isso, como há quase consenso sobre uma elevação de juros agora, o BNP Paribas diz em nota que o dólar não deve se fortalecer significativamente agora. Mais especificamente em relação às commodities, há o temor de uma piora no humor do mercado que vinha apoiando os preços nos últimos meses, segundo Norbert Ruecker, diretor de pesquisa macro e commodities da Julius Baer. Isso pode favorecer a realização de lucros e gerar pressão sobre os preços, avalia Ruecker.
Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar tarifas à importação de aço e alumínio, vários países negociam com Washington e há expectativa para se saber os futuros desdobramentos do caso. Mais cedo, o alumínio caía 0,48%, a US$ 2.074 a tonelada, o zinco recuava 0,32%, a US$ 3.247 a tonelada, o estanho tinha baixa de 0,36%, a US$ 20.910 a tonelada, o níquel caía 1,14%, a US$ 13.435 a tonelada, e o chumbo tinha queda de 0,32%, a 2.370 a tonelada. 
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