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Conjuntura

- Publicada em 14 de Março de 2018 às 20:05

Medida popular gera crescimento e emprego, diz Henrique Meirelles

Ministro criticou populismo geralmente praticado em campanhas eleitorais

Ministro criticou populismo geralmente praticado em campanhas eleitorais


/JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC
O ministro da Fazenda e presidenciável, Henrique Meirelles, afirmou ontem que a medida que funciona na economia é a que gera crescimento e emprego. Em uma conversa pelo Twitter, o ministro foi questionado sobre como ganhar votos com propostas corretas, mas possivelmente impopulares, sem mentir ou prometer absurdos .
O ministro da Fazenda e presidenciável, Henrique Meirelles, afirmou ontem que a medida que funciona na economia é a que gera crescimento e emprego. Em uma conversa pelo Twitter, o ministro foi questionado sobre como ganhar votos com propostas corretas, mas possivelmente impopulares, sem mentir ou prometer absurdos .
Em resposta, o ministro disse que, em primeiro lugar, era preciso definir o que é medida popular e o que é medida populista. "Medida popular é aquela que funciona na economia, gera crescimento e emprego. Medidas populistas são aquelas que visam ganhar simpatia num primeiro momento e que tendem a falhar e fracassar em seguida. Portanto, é importante tomar medidas que não sejam populistas, oportunistas, mas que gerem crescimento da economia, inflação baixa, e emprego e produção em alta. Isto sim merece e é levado em conta pela população. De fato é o que interessa a cada um: emprego e inflação baixa", afirmou.
O ministro foi também questionado pelos movimentos de intervenção no câmbio, feitos durante o governo Dilma Rousseff e sobre qual seria a sua política cambial. Meirelles respondeu que o Banco Central pode agir no mercado de câmbio com duas finalidades apenas ou intervir em processo de falta de liquidez ou para acumular reserva. Ele disse ainda que a intervenção no mercado de câmbio visando o controle da cotação da moeda tem se mostrado "ineficiente", não só no Brasil como em outros países.
Meirelles foi perguntado ainda sobre a carga tributária do País, se ele não a consideraria demasiadamente alta. O ministro afirmou que a maneira de diminuir a carga tributária no Brasil é cortar despesas. "Estamos conseguindo isso com imposição de um teto para aumento dos gastos públicos, que é menor do que o crescimento esperado para o produto brasileiro nos próximos anos. Além disso, existem uma série de reformas como por exemplo a da Previdência, que elimina os privilégios e faz com que todos estejam dentro mesmo sistema de aposentadoria."

O Brasil 'voltou para ficar', afirma Temer

O presidente Michel Temer disse durante abertura do Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina, em São Paulo, que o Brasil "voltou para ficar" no contexto internacional. Ele disse ainda que "há muito otimismo no Brasil" depois que seu governo "recuperou" o País. "Lá em Davos, eu disse: O Brasil voltou. Aqui eu digo: O Brasil voltou para ficar", declarou o presidente.
No discurso, o presidente voltou a falar que espera que em 20 anos o programa Bolsa Família não seja mais necessário. "Eu não estou pregando a eliminação do Bolsa Família, estou pregando a manutenção do que estão ganhando e que haja uma evolução no tópico da responsabilidade social", destacou Temer, divulgando o programa "Progredir", anunciado para dar emprego a filhos de beneficiários do programa. O presidente classificou a oposição ao seu governo como "incompreensões". "Um governo que tem um ano e 10 meses com muitas incompreensões, mas que ao longo do tempo tirou o País da recessão e conseguiu um efeito extraordinário já reconhecido por toda a comunidade internacional." Ao falar sobre as medidas aplicadas pelo seu governo, Temer afirmou que o teto dos gastos públicos pode permitir o equilíbrio entre receitas e despesas da União em um prazo de 10 anos.