O dólar fechou em queda na comparação com suas principais rivais nesta quarta-feira (14) pressionado pela preocupações renovadas dos investidores com as políticas protecionistas do governo dos Estados Unidos, apesar de uma inflação maior que a esperada para fevereiro no país.
No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar recuava a 106,26 ienes, de 106,48 ienes na tarde de ontem; o euro caía a US$ 1,2373, de US$ 1,2390; e a libra avançava a 1,3968, de US$ 1,3966.
O dólar vinha recuando desde que o presidente americano, Donald Trump, anunciou que imporia altas tarifas sobre as importações de aço e de alumínio, desencadeando temores de uma possível guerra comercial.
Apesar de parecer que os temores haviam se dissipado, ao passo em que autoridades americanas davam sinais de que aliados seriam isentos das tarifações, a saída do secretário de Estado, Rex Tillerson, anunciada ontem, trouxe de volta as preocupações nos mercados.
O dólar chegou a subir na comparação com uma cesta de 16 moedas rivais, após o Departamento do Trabalho informar que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) avançou 0,2% na passagem de janeiro para fevereiro, acima da previsão de alta de 0,1% de analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires. Mas o maior foco ficou nas vendas no varejo, que, segundo o Departamento do Comércio, caíram 0,1% na mesma comparação, a terceira consecutiva.
Na CME, o bitcoin para março fecha em queda de 8,76%, a US$ 8.275,00.