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Economia

- Publicada em 14 de Março de 2018 às 18:07

Melhora na bolsa e venda de ações ajudam ganho do Bndes em 2017

Impulsionado pela melhora no mercado financeiro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) fechou 2017 com lucro de R$ 6,18 bilhões. Segundo o banco, o ganho foi fortemente influenciado pelo resultado de suas participações societárias, que tiveram crescimento de 249,5% no ano.
Impulsionado pela melhora no mercado financeiro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) fechou 2017 com lucro de R$ 6,18 bilhões. Segundo o banco, o ganho foi fortemente influenciado pelo resultado de suas participações societárias, que tiveram crescimento de 249,5% no ano.
O lucro em 2017 foi 3,3% menor do que no ano anterior. A queda reflete a redução da rentabilidade da carteira de títulos e dos ganhos com operação de crédito. A área de intermediação financeira rendeu R$ 14,97 bilhões no ano, 42,1% a menos do que em 2016.
No balanço divulgado ontem, o Bndes diz que a venda de ações de sua carteira durante 2017 rendeu R$ 3,67 bilhões, 249,5% a mais do que no ano anterior. Durante o ano, o banco se desfez de suas participações em CPFL, Marfrig, Rumo, Lojas Americanas, Equatorial e Braskem. A carteira remanescente também se valorizou, fechando o ano em R$ 81,67 bilhões, alta de 4,4%, provocada principalmente pela valorização de Vale e Petrobras no período.
O Bndes tem uma lista de 19 empresas com ações listadas no nível 1 da BM&FBovespa disponíveis para venda, entre elas Petrobras, Eletrobras e Vale, com valor contábil total de R$ 64,44 bilhões. A JBS não faz parte desta carteira: está incluída na lista de coligadas, empresas nas quais o Bndes tem participação relevante e participação na gestão. Em 2017, o ativo total do Bndes totalizou R$ 967,52 bilhões, queda de 1% em relação a 2016.
Em 2017, o volume de pagamentos de dívidas foi superior ao de desembolsos feitos pelo banco, levando a uma redução de 10,3% na carteira de crédito da instituição. O banco informou que houve redução de R$ 2,45 bilhões na provisão para risco de crédito, que vinha crescendo com a crise financeira mas começa a ceder.
Em dezembro de 2017, a inadimplência superior a 30 dias foi de 2,12% frente aos 2,81% em dezembro de 2016. No caso da inadimplência superior a 90 dias, o Bndes saiu de 2,43% em dezembro de 2016 para 2,08% em dezembro de 2017, mantendo-se abaixo da média dos bancos.
A carteira de participações societárias chegou a R$ 81,67 bilhões em dezembro de 2017, crescimento de 4,4% (R$ 3,42 bilhões) no ano, decorrente principalmente da valorização de R$ 9,118 bilhões da carteira de participações em sociedades não coligadas, especialmente dos investimentos na Vale e Petrobras.
No último dia de 2017, o Tesouro Nacional e o FAT (Fundo de Amparo do Trabalho), e PIS (Programa de Integração Social) e o Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) representavam 48% e 32%, respectivamente, das fontes de recursos do Bndes.
A dívida com o Tesouro foi reduzida 5,4% (R$ 23,78 bilhões), em função do pagamento antecipado de R$ 50 bilhões. Também em 2017, foram liquidados antecipadamente R$ 9,29 bilhões de recursos do Fundo PIS/Pasep.
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