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Negócios Corporativos

- Publicada em 13 de Março de 2018 às 20:04

Siemens investirá ¤ 1 bilhão no Brasil em cinco anos

O presidente da Siemens no Brasil, André Clark, anunciou que o conglomerado alemão triplicará seus investimentos no Brasil para € 1 bilhão nos próximos cinco anos. O executivo fez o anúncio durante cerimônia de assinatura de um acordo de entendimento entre a empresa e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
O presidente da Siemens no Brasil, André Clark, anunciou que o conglomerado alemão triplicará seus investimentos no Brasil para € 1 bilhão nos próximos cinco anos. O executivo fez o anúncio durante cerimônia de assinatura de um acordo de entendimento entre a empresa e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
O evento foi acompanhado pelo presidente da República, Michel Temer, que antes havia falado por 52 minutos na Cerimônia de Abertura da Plenária da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo. O acordo de entendimento assinado entre a Siemens e a ApexBrasil coloca a agência brasileira como um facilitador dos investimentos da empresa germânica no Brasil. Será o ponto contato do conglomerado alemão com todos os grandes setores produtivos no Brasil.
Clark disse ainda acreditar que a Siemens e suas coligadas em todo o mundo poderão trazer para o Brasil algo como € 50 bilhões. Hoje, os investimentos da Siemens no Brasil remontam € 6 bilhões. O executivo disse também que o investimento de € 1 bilhão previsto para os próximos cinco anos será endereçado para três áreas: gargalos na infraestrutura, em especial em projetos de energia elétrica, compartilhamento de conhecimentos e parcerias com universidades.
"É importante dividirmos esse conhecimento com os jovens", disse, acrescentando que não há motivos para o Brasil ter o mesmo crescimento da China e da Índia. De acordo o presidente da Siemens, hoje o Brasil cresce à razão de 2,5%, mas esse número pode ser invertido para 5,2%. "É isso que o Brasil merece e nós vamos ajudar nisso", disse Clark.

Starbucks vende operação no País

A Starbucks anunciou um acordo com a South Rock, empresa que opera restaurantes no País, para licenciar suas operações no Brasil. A South Rock, fundada em 2015 por Ken Pope, tem entre suas marcas o supermercado St. Marché, o Eataly Brasil, a The Fifities (de hambúrgueres) e as redes de comida oriental China in Box e Gendai.
Pelo acordo, a companhia terá o direito de usar a marca e de comandar a expansão da rede de cafeterias daqui em diante, em um momento em que a empresa passa a desenvolver novos mercados além de São Paulo e Rio de Janeiro. O valor do negócio não foi revelado.
A rede Starbucks chegou ao Brasil em 2006. Hoje, a empresa tem 113 lojas em 17 cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Atualmente, a Starbucks tem 1.450 funcionários no Brasil.
Com o negócio, a Starbucks passa a licenciar todos os negócios na América Latina. A empresa hoje está presente em 17 nações da região e planeja iniciar uma operação no Uruguai ainda neste ano.

Venda da Fibria será definida nos próximos dias

O grupo Votorantim, que faz parte do bloco de controle da Fibria e detém 29,42% da gigante de celulose, ainda não decidiu o que fará com os recursos levantados se decidir pela venda de sua fatia no negócio. Em comunicado ao mercado ontem, a Fibria confirmou que recebeu proposta da Paper Excellence (PE), da família indonésia Wadjaja, também dona da Asia Pulp and Paper; e que segue em conversas com a Suzano, sua principal concorrente.
Dona de um conglomerado, que atua em cimento, siderurgia, suco de laranja e de um banco, a família Ermírio de Moraes deverá decidir nos próximos dias qual destino dar à Fibria, maior produtora global de celulose. A decisão de entrar em um novo negócio ou mesmo aplicar o dinheiro na companhia só deverá ser tomada depois das eleições deste ano.
Entre segunda-feira e ontem, os acionistas do grupo se reuniram com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), principal sócio da companhia e que também faz parte do bloco de acionistas. O banco de fomento detém 29,08% da Fibria e é sócio minoritário da Suzano, com 6,9%. Fontes afirmaram que o Bndes tem sido consultado pelos dois potenciais investidores, mas que uma decisão a favor da empresa nacional faria mais sentido, já que fortaleceria a indústria de celulose no País frente aos rivais globais.
A PE avaliou a Fibria em R$ 40 bilhões e se propôs a pagar uma multa de R$ 4 bilhões ("breakup fee"), se as negociações não forem adiante. Já a Suzano tem bancos que devem ajudar a família Feffer a bancar o financiamento para o grupo ter o controle da companhia.
Diante da perspectiva de uma consolidação, com maior probabilidade de fusão entre Suzano e Fibria, o Credit Suisse estimou um potencial de alta de até 17% no valor de mercado combinado das companhias em relação ao atual. O banco diz que desde 17 de dezembro o valor de mercado das duas companhias acumula um ganho de R$ 15 bilhões. Juntas, as duas empresas valem R$ 63 bilhões.

Apple compra aplicativo de revistas digitais

A Apple anunciou que irá comprar o aplicativo Texture, que oferece acesso a mais de 200 revistas, entre elas Forbes, Esquire, GQ, Wired e People. "Estamos comprometidos com o jornalismo de qualidade a partir de fontes confiáveis e em permitir a produção de histórias atrativas", afirmou Eddy Cue, um dos vice-presidentes da Apple.
A Apple não revelou o valor do negócio. O Texture, cuja assinatura mensal é de US$ 10, pertence à Next Issue Media, uma joint-venture entre as editoras Condé Nast, Heast, Meredith, News Corp e Rogers Media e o fundo de investimentos norte-americano KKR.
Desde que se transformou na empresa mais valiosa do mundo graças ao lançamento do iPhone, uma década atrás, a Apple enfrenta desafios para seguir crescendo.
Seu smartphone continua garantindo a entrada de receita, mas produtos digitais da empresa - App Store, iCloud, Apple Music, iTunes - vêm ganhando espaço, assim como outros aparelhos. O iPhone responde por cerca de dois terços do faturamento total da companhia, que, nos 12 meses até setembro de 2017, foi de US$ 229,2 bilhões.