Os contratos de cobre operam em alta modesta na manhã desta terça-feira (13). De acordo com alguns agentes do mercado, eles são apoiados pela percepção de que há menos risco de uma guerra comercial, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar tarifas à importação de aço e alumínio. O metal, porém, era contido pelo dólar mais forte.
Às 8h40min (de Brasília), o cobre para três meses subia 0,25%, a US$ 6.931,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), e o cobre para maio subia 0,05%, a US$ 3,1255 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 8h52.
Os metais básicos, como o cobre, ficaram sob pressão após Trump anunciar as tarifas. Há o temor de que elas se concretizem e de que possam ser lançadas medidas retaliatórias da China e da União Europeia.
Analistas do Commerzbank escreveram em nota que o quadro mais tenso inicial perdeu fôlego, já que alguns países claramente tentam negociar acordos bilaterais com os EUA que poderiam livrá-los das tarifas. A China também indicou que não pretende se envolver uma guerra comercial, na avaliação do banco alemão. O dólar, por sua vez, se valorizava ante outras moedas fortes em geral. Com isso, o cobre fica mais caro para os detentores de outras divisas.
Entre outros metais básicos, o alumínio operava estável, a US$ 2.091 a tonelada, o zinco tinha alta de 1,33%, a US$ 3.283 a tonelada, o estanho subia 0,19%, a US$ 21.420 a tonelada, o níquel avançava 1,06%, a US$ 13.830 a tonelada, e o chumbo tinha ganho de 2,25%, a US$ 2.388 a tonelada.