A Petrobras firmou com um sindicato de 17 bancos linha de crédito compromissada de US$ 4,35 bilhões. "A operação está em linha com a estratégia de gerenciamento de passivos, que visa à melhora do perfil de amortização e do custo, levando em consideração a meta de desalavancagem prevista em seu Plano de Negócios e Gestão 2018-2022", diz comunicado da companhia divulgado na manhã desta quinta-feira (8)
A Petrobras poderá efetuar saques da linha até o mês anterior ao vencimento, de março de 2023. O custo é de 0,51% a.a. pela manutenção do limite junto aos bancos. Em caso de saque, o custo está fixado em Libor 6M + 1,7% a.a., caso o rating na ocasião seja inferior ao grau de investimento, e Libor 6M + 1,3% a.a., se mantiver grau de investimento na data do saque.
A Petrobras diz que esse contrato cria mais uma alternativa de recursos para usar conforme necessidade e que assim poderá usar seu caixa para liquidação antecipada de dívidas já existentes, "propiciando a redução do custo de carregamento da dívida."
Os bancos líderes são BNP Paribas, Citibank, Credit Agricole e Mizuho Bank; além de Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ como estruturador líder sênior; Bank of America, Bank of China, HSBC Bank, J.P.Morgan Chase Bank, Morgan Stanley, Banco Santander Brasil e The Bank of Nova Scotia como estruturadores líderes; Deutsche Bank e Standard Chartered Bank como Lead Manager e ainda Sumitomo Mitsui Banking Corporation, ING Bank e Commerzbank como participantes.