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Economia

- Publicada em 07 de Março de 2018 às 16:20

Maggi diz que governo vai acompanhar de perto fiscalização de frigoríficos

Segundo Maggi, intuito é 'diminuir ou extinguir interferências políticas' na fiscalização

Segundo Maggi, intuito é 'diminuir ou extinguir interferências políticas' na fiscalização


SERGIO LIMA/AFP/ARQUIVO/JC
Agência Brasil
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento confirmou nesta quarta-feira (7) que a fiscalização dos frigoríficos brasileiros, que fica sob incumbência estadual, será acompanhada mais de perto pelo governo federal. A declaração do ministro Blairo Maggi foi feita durante a apresentação de um sistema de aprimoramento da macrologística agropecuária e reitera portaria publicada na edição desta quarta do Diário Oficial da União.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento confirmou nesta quarta-feira (7) que a fiscalização dos frigoríficos brasileiros, que fica sob incumbência estadual, será acompanhada mais de perto pelo governo federal. A declaração do ministro Blairo Maggi foi feita durante a apresentação de um sistema de aprimoramento da macrologística agropecuária e reitera portaria publicada na edição desta quarta do Diário Oficial da União.
Segundo o ministro, as datas de assinatura e de veiculação da portaria foram apenas coincidência. Pelo período indicado no Diário Oficial, o documento estava pronto desde 28 de fevereiro. Blairo Maggi disse que a medida referente às inspeções é "um compromisso" assumido após a primeira fase da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal em março do ano passado. O intuito é "diminuir ou extinguir qualquer possibilidade de interferências políticas", esclareceu.
"É um projeto em que viemos trabalhando há algum tempo. Finalizou-se no dia de ontem, com a publicação da portaria, e agora falta só a do regimento interno. O país foi dividido em 10 regiões e, para cada uma delas, foi determinado um número de frigoríficos que ficará subordinado a uma pessoa do Sipoa (Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal), e ele terá a responsabilidade de conversar diretamente com os fiscais dessas unidades e também com o público privado, que é o que demanda o serviço", acrescentou o ministro.
Na manhã de terça-feira (6), 270 policiais federais e 21 auditores fiscais agropecuários cumpriram 91 mandados judiciais no Paraná, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, em Goiás e em São Paulo. A ação articulada consistiu na terceira etapa da investigação, intitulada Operação Trapaça, que tem como alvo a BRF, uma das maiores companhias do ramo alimentício do mundo.
Dona de marcas como Sadia, Perdigão e Qualy, a empresa é acusada de ter fraudado, com a conivência de três laboratórios do Ministério da Agricultura, laudos de resultados de amostras de alimentos, liberando sua comercialização mesmo estando contaminados com salmonela, bactéria que pode trazer riscos à saúde.
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