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Economia

- Publicada em 02 de Março de 2018 às 10:07

Dólar sobe com plano dos EUA de sobretaxar aço e alumínio

Agência Estado
O dólar opera em alta moderada frente o real, em linha com os ajustes positivos em relação a outras divisas ligadas a commodities. O alinhamento de sinais reflete os temores de investidores globais de que o plano do governo dos Estados Unidos de impor tarifa de 25% sobre as importações de aço e de 10% sobre as de alumínio gere uma guerra comercial, segundo o gerente de mesa de derivativos de uma gestora de recursos.
O dólar opera em alta moderada frente o real, em linha com os ajustes positivos em relação a outras divisas ligadas a commodities. O alinhamento de sinais reflete os temores de investidores globais de que o plano do governo dos Estados Unidos de impor tarifa de 25% sobre as importações de aço e de 10% sobre as de alumínio gere uma guerra comercial, segundo o gerente de mesa de derivativos de uma gestora de recursos.
Em consequência disso, segundo ele, as bolsas globais, os juros dos Treasuries e o dólar ante divisas principais recuam na manhã desta sexta-feira (2). 
No caso da moeda japonesa, o iene, o seu fortalecimento ante o dólar americano é ajudado ainda por comentário desta sexta do presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, de que a instituição irá considerar começar a retirada da atual política de relaxamento monetário em algum momento do ano fiscal de 2019, que começa em abril do ano que vem.
Pouco antes do fechamento deste texto, o dólar desacelerou a alta. O mesmo gerente mencionado acima diz que essa desaceleração pode estar decorrendo de algum ingressos de fluxo comercial, que tem impacto maior porque a liquidez ainda é fraca. A fonte disse que ainda não está claro, mas não descartou alguma precificação antecipada da perspectiva de que, com o novo IOF incidente sobre a transferência de dólares ao exterior por residentes do País, as saídas podem ser menores, o que reduziria pressão de demanda favorecendo o alívio na taxa do dólar.
Na quinta (1), o governo brasileiro editou um decreto criando uma nova categoria de cobrança do IOF de 1,10% que incidirá sobre todas as transferências do Brasil para contas internacionais em nome de brasileiros, pessoa física ou empresa. Atualmente, essa operação paga IOF tradicional de operação de câmbio, de 0,38%.
O argumento da equipe econômica é que atualmente brasileiros pagam dois IOFs distintos ao movimentar recursos: 1,10% em caso compra de moeda estrangeira em espécie no Brasil e de 0,38% nas movimentações de recursos transferidos do Brasil para uma conta no exterior - alíquota que aumentará. Com a nova medida, argumenta o governo, as condições passarão a ser idênticas para os dois casos e, assim, acaba uma distorção na incidência do IOF.
O ministério da Fazenda estima que essa equiparação de alíquota deve gerar arrecadação extraordinária de R$ 101 milhões no ano de 2018, ajudando no ajuste fiscal das contas públicas.
Às 9h48min, o dólar à vista subia 0,35%, aos R$ 3,2629, ante máxima aos R$ 3,2674 (+0,49%). O dólar futuro de abril ganhava 0,34%, aos R$ 3,2725, ante máxima aos R$ 3,2770 (+0,48%).
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