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- Publicada em 22 de Março de 2018 às 01:17

A Semana Maior

Estamos iniciando as celebrações da Semana Santa. Em vários lugares de nosso Brasil esse tempo é marcado por diferentes tradições. Por vezes se torna difícil distinguir o popular do oficial, ou seja, daquilo que constitui a liturgia da Igreja.
Estamos iniciando as celebrações da Semana Santa. Em vários lugares de nosso Brasil esse tempo é marcado por diferentes tradições. Por vezes se torna difícil distinguir o popular do oficial, ou seja, daquilo que constitui a liturgia da Igreja.
A Semana Santa - também denominada a Semana Maior ou a Grande Semana - tem início com o Domingo de Ramos, que recorda a entrada triunfal de Jesus na cidade de Jerusalém.
A Quinta-Feira Santa é marcada por duas celebrações. A primeira é a Missa do Crisma, quando o clero, reunido ao redor do bispo diocesano, renova suas promessas sacerdotais e são abençoados os Óleos do Batismo, dos Enfermos e do Crisma. A segunda ocorre à noite na Celebração do Lava-Pés, durante a qual se faz memória da instituição da Eucaristia, do Ministério Ordenado e do Mandamento do Amor.
A Sexta-Feira Santa faz memória da Paixão e Morte de Jesus Cristo. Durante este dia, a Igreja não celebra a Eucaristia. A celebração litúrgica é marcada pelo rito da Palavra, a Oração em prol das grandes causas da Igreja e da humanidade, a Adoração da Cruz e a distribuição da Eucaristia.
O Sábado-Santo é marcado por uma vigília. Durante a noite, a comunidade participa da Benção do Fogo e da Água Batismal, renova as promessas do Batismo e acolhe, onde houver, novos membros, através da administração do Sacramento do Batismo. Durante a celebração da Liturgia da Palavra, composta de nove leituras intercaladas por salmos, se faz memória dos grandes feitos de Deus ao longo da História da Salvação, cujo ápice é a ressurreição de Jesus Cristo.
O Domingo da Páscoa é celebração solene da Ressurreição do Senhor e recorda o testemunho de quem fez a experiência do Ressuscitado: João, Madalena e os discípulos.
As celebrações da Semana Santa permitem à comunidade de fé atualizar os mistérios da redenção humana. Durante estes dias, vivemos o ápice do caminho realizado por Jesus de Nazaré - o homem que "passou por entre nós fazendo o bem" (At 10, 38) e que "fazia bem todas as coisas" (Mc 7,37).
Seu modo de ser e de viver é expressão do amor que atravessa toda a história das relações entre Deus e a humanidade.
No centro das celebrações da Semana Santa está o Mistério da Cruz. Tal dado exige a apresentação da questão: há, ainda, disposição para contemplar a Cruz e seu Mistério de sofrimento, dor e morte?
Quando em amplos setores da sociedade se constata a "perda de sentido" da vida e da morte, das relações humanas e sua promoção, da dignidade e valor do ser humano, não importando condição social, sexo, credo, cor, raça ou proveniência, somos exortados a focar nossa atenção no núcleo da fé cristã: "Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho único, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele" (Jo 3,16-17).
 
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