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Política

- Publicada em 27 de Fevereiro de 2018 às 18:30

Jungmann demite Segovia da diretoria-geral da PF

Declarações sobre investigação a Temer custaram cargo a Fernando Segovia

Declarações sobre investigação a Temer custaram cargo a Fernando Segovia


JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC
Em seu primeiro dia à frente do novo Ministério da Segurança Pública, o ministro Raul Jungmann (PPS) decidiu mexer no comando da Polícia Federal (PF), substituindo Fernando Segovia por Rogério Galloro no cargo de diretor-geral da corporação. Ex-diretor executivo da PF, Galloro é o atual secretário nacional de Segurança Pública.
Em seu primeiro dia à frente do novo Ministério da Segurança Pública, o ministro Raul Jungmann (PPS) decidiu mexer no comando da Polícia Federal (PF), substituindo Fernando Segovia por Rogério Galloro no cargo de diretor-geral da corporação. Ex-diretor executivo da PF, Galloro é o atual secretário nacional de Segurança Pública.
Desde o início do mês, quando concedeu uma entrevista à Agência Reuters afirmando que, no inquérito em que o presidente Michel Temer (PMDB) e outros acusados são investigados pela PF, os "indícios são muito frágeis", sugerindo que o inquérito "poderia até concluir que não houve crime", Segovia vinha sofrendo críticas e sendo alvo de questionamentos.
Ontem, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso uma medida judicial para que Segovia se abstivesse de "qualquer ato de ingerência sobre a persecução penal em curso", inclusive de manifestações públicas a respeito das investigações em curso, sob pena de afastamento do cargo. 
Segovia foi pego de surpresa com o anúncio de sua destituição do cargo. Ele disse a interlocutores que só soube da notícia de sua queda por meio do noticiário, e afirmou que havia participado de uma reunião de quase três horas com Jungmann, na tarde de ontem, mas que sua saída da direção não havia sido mencionada.
Na PF desde 1995, Galloro é Bacharel em Direito desde 1992 e tem MBA em Gestão de Políticas de Segurança Pública e especialização pela UnB em Relações Internacionais. Ele começou sua carreira na Polícia Federal como delegado em 1995 e atuou em unidades de repressão a drogas, crimes fazendários e de inteligência policial.
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