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Política

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2018 às 17:57

Polícia descobre R$ 113 milhões de ex-diretor da Dersa em contas na Suíça

Autoridades suíças encontraram R$ 113 milhões em quatro contas bancárias do país atribuídas ao ex-diretor da Dersa, estatal paulista que cuida de obras rodoviárias, Paulo Vieira da Silva, o Paulo Preto. No ano passado, ele foi acusado por delatores da Odebrecht de cobrar propina de empreiteiras para financiar campanhas do PSDB. Em fevereiro do ano passado, segundo a polícia, o dinheiro foi transferido para contas em um banco das Bahamas. Vieira nega as acusações.
Autoridades suíças encontraram R$ 113 milhões em quatro contas bancárias do país atribuídas ao ex-diretor da Dersa, estatal paulista que cuida de obras rodoviárias, Paulo Vieira da Silva, o Paulo Preto. No ano passado, ele foi acusado por delatores da Odebrecht de cobrar propina de empreiteiras para financiar campanhas do PSDB. Em fevereiro do ano passado, segundo a polícia, o dinheiro foi transferido para contas em um banco das Bahamas. Vieira nega as acusações.
A informação consta em despacho assinado pela juíza federal Maria Isabel do Prado, em 17 de outubro do ano passado, para determinar a quebra do sigilo bancário de Vieira, o bloqueio de valores nas contas suíças e o compartilhamento dos documentos obtidos pelas autoridades do país europeu.
Para a juíza, há "fortes indícios" de peculato e falsidade ideológica no caso. A decisão faz parte de um processo que corre em segredo de Justiça, mas foi tornado público nesta quarta-feira, quando foi anexada por advogados em um inquérito em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) que também investiga o senador José Serra (PSDB-SP).
Autorizada pelo ministro Edson Fachin, essa investigação apura o pagamento de propina pela Odebrecht durante as obras do trecho sul do Rodoanel Mario Covas, em 2006. O dinheiro irrigaria a campanha de Serra. O senador e o ex-diretor da Dersa negam a acusação.
Diretor da Dersa entre 2007 e 2010, Paulo Preto foi acusado por seis delatores da Odebrecht de montar um cartel de empresas entre 2004 e 2008 para cobrar propina. Em troca de direcionar projetos viários para empreiteiras, ele pedia dinheiro para financiar campanhas do ministro Gilberto Kassab (PSD) e dos senadores José Serra (PSDB) e Aloysio Nunes (PSDB), segundo os colaboradores.
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